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John Kerry busca apoio asiático contra Estado Islâmico

Na Indonésia, secretário de Estado dos EUA pediu a líderes que façam mais para impedir o fluxo de combatentes estrangeiros para o Oriente Médio

Presidente da Indonésia, Joko Widodo, recebe John Kerry no palácio presidencial, em Jacarta, nesta segunda-feira (Brian Snyder/Reuters)

Presidente da Indonésia, Joko Widodo, recebe John Kerry no palácio presidencial, em Jacarta, nesta segunda-feira (Brian Snyder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 16h22.

Jacarta - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, pediu nesta segunda-feira a líderes da região do Sudeste Asiático que façam mais para impedir o fluxo de combatentes estrangeiros para o Oriente Médio e estrangular as finanças dos militantes.

Em visita a Jacarta para a posse do presidente indonésio, Joko Widodo, Kerry também se reuniu com os premiês de Malásia e Cingapura, o sultão do Brunei, o premiê da Austrália e o chanceler das Filipinas.

Durante o encontro com o líder malaio, Najib Razak, Kerry elogiou a forte condenação feita pela Malásia, país de maioria islâmica, ao Estado Islâmico, mas também afirmou que a comunidade internacional deveria fazer mais para reprimir o aumento de combatentes estrangeiros, disse uma autoridade do Departamento de Estado norte-americano.

Com o chanceler das Filipinas, Albert del Rosario, Kerry discutiu os esforços que estão sendo conduzidos nesse sentido pelos filipinos.

A questão do Estado Islâmico não foi trazida a Widodo no dia de sua posse como líder do Estado muçulmano mais populoso do mundo, disse o novo presidente indonésio a jornalistas, apesar da crescente preocupação dos EUA com o fluxo de militantes provenientes da Indonésia.

A caminho de Jacarta, representantes de alto-escalão dos EUA disseram que as reuniões de Kerry abordariam maneiras de interromper o recrutamento do Estado Islâmico, prevenir o retorno de combatentes radicais para a região e bloquear o financiamento do grupo jihadista.

Uma autoridade graduada dos EUA disse que os norte-americanos gostariam de ver uma maior ação da Indonésia para congelar os recursos dos militantes.

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