Mundo

Na Índia, Modi é eleito líder da coalizão governista e assumirá 3º mandato como premiê

Líder de 73 anos tomará posse como premiê neste domingo

Narendra Modi, primeiro ministro da Índia (Himanshu Sharma/AFP)

Narendra Modi, primeiro ministro da Índia (Himanshu Sharma/AFP)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 7 de junho de 2024 às 15h13.

Última atualização em 7 de junho de 2024 às 15h13.

Tudo sobreÍndia
Saiba mais

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, foi formalmente eleito nesta sexta-feira, 7, como líder da coalizão Aliança Democrática Nacional (NDA, nas sigla em inglês), que conquistou o maior número de assentos nas eleições nacionais do país, depois que seu partido político não conseguiu obter a maioria sozinho.

O líder de 73 anos, que tomará posse a um raro terceiro mandato como premiê no domingo, 9, formará agora um governo de coalizão.

O partido BJP, de tendência nacionalista hindu, governou a Índia como parte da coalizão NDA ao longo da última década, mas esta é a primeira vez sob a liderança de Modi que o partido precisa do apoio dos seus aliados regionais para formar um governo.

Os resultados completos das eleições de seis semanas na Índia, que começaram em meados de abril, foram divulgados na quarta-feira, 5. O BJP conquistou 240 assentos, bem abaixo da marca de 272 necessária para a maioria, numa reviravolta surpreendente. Juntos, os partidos da coalizão NDA conquistaram 293 assentos na câmara baixa do parlamento, que tem 543 membros.

Antes de Modi ser formalmente eleito como líder da NDA, a mídia local informou que os dois principais aliados regionais do governo de coalizão - o Partido Telugu Desam no sul do Estado de Andhra Pradesh e Janata Dal (United) no leste do Estado de Bihar - estavam de olho cargos em ministérios importantes, alguns dos quais o BJP ocupou até agora.

Acompanhe tudo sobre:ÍndiaNarendra Modi

Mais de Mundo

Após ser atingido por ciclones e terremotos em um mês, Cuba recebe ajuda internacional

Bruxelas diz que negociação com Mercosul está progredindo, mas não dá prazo para conclusão

EUA criticam mandados de prisão da Corte de Haia contra Netanyahu e ex-ministro

Em autobiografia, Angela Merkel descreve Trump como alguém 'fascinado' por autocratas