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Mursi afirma que a Constituição garantirá a igualdade

Durante o referendo dos dias 15 e 22 de dezembro, no qual apenas um terço dos eleitores foram às urnas, os egípcios aprovaram por 64% dos votos a nova lei fundamental

Bottons com a imagem do presidente do Egito, Mohamed Mursi, e as palavras "Sim à Constituição" (REUTERS / Amr Abdallah Dalsh)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2012 às 13h16.

Cairo - O presidente egípcio, Mohamed Mursi , afirmou neste sábado que a nova Constituição, que divide o país há semanas, garantirá a igualdade de direitos para todos, em um discurso pronunciado ante o Senado, sobre o qual agora recai o poder legislativo.

"Todos são iguais perante a lei e nesta Constituição", declarou o presidente islamita sobre o texto elaborado por uma comissão dominada por seu partido e validada há uma semana por referendo, prometendo "a liberdade para todos, sem exceção".

Durante o referendo celebrado nos dias 15 e 22 de dezembro, no qual apenas um terço dos eleitores foram às urnas, os egípcios aprovaram por cerca de 64% dos votos a nova lei fundamental, que originou manifestações permeadas - em algumas ocasiões - por uma violência mortal entre partidários e adversários de Mursi.

O texto já entrou em vigor e confia o poder legislativo ao Senado, dominado pelos islamitas, até que se celebrem novas eleições legislativas previstas em um prazo de dois meses.

Contudo, a oposição considera que esta Constituição abre a via a uma crescente islamização da legislação e não oferece suficientes garantias aos direitos das mulheres e a às liberdades de expressão e de culto.

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"Todos são iguais perante a lei e nesta Constituição", declarou o presidente islamita sobre o texto elaborado por uma comissão dominada por seu partido e validada há uma semana por referendo, prometendo "a liberdade para todos, sem exceção".

Durante o referendo celebrado nos dias 15 e 22 de dezembro, no qual apenas um terço dos eleitores foram às urnas, os egípcios aprovaram por cerca de 64% dos votos a nova lei fundamental, que originou manifestações permeadas - em algumas ocasiões - por uma violência mortal entre partidários e adversários de Mursi.

O texto já entrou em vigor e confia o poder legislativo ao Senado, dominado pelos islamitas, até que se celebrem novas eleições legislativas previstas em um prazo de dois meses.

Contudo, a oposição considera que esta Constituição abre a via a uma crescente islamização da legislação e não oferece suficientes garantias aos direitos das mulheres e a às liberdades de expressão e de culto.

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