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Murdoch será convocado novamente pelo Parlamento britânico

Desta vez, Rupert Murdoch irá prestar esclarecimentos à comissão parlamentar por comentários sobre atitude da polícia


	O presidente-executivo da News Corporation, Rupert Murdoch (d), com o filho Lachlan Murdoch: parlamento já afirmou que Murdoch não era apto para dirigir um grupo internacional de imprensa
 (Kevork Djansezian/AFP)

O presidente-executivo da News Corporation, Rupert Murdoch (d), com o filho Lachlan Murdoch: parlamento já afirmou que Murdoch não era apto para dirigir um grupo internacional de imprensa (Kevork Djansezian/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 09h34.

Londres - Uma comissão parlamentar britânica anunciou que convocará novamente o magnata Rupert Murdoch, envolvido em um escândalo de escutas e subornos, desta vez por seus comentários sobre a atitude "lamentável" da polícia.

A audiência deve acontecer no outono (primavera no Brasil), anunciou uma fonte da Comissão de Cultura, Meios e Esportes.

"O senhor Murdoch expressa satisfação por esta oportunidade de voltar a comparecer à comissão para responder suas perguntas. Ele deseja dissipar todas as ideias falsas o mais rápido possível", afirmou um porta-voz do grupo News Corporation.

O magnata, 82 anos, compareceu ao Parlamento em 2011, em pleno escândalo pelas suspeitas de escutas ilegais do tabloide News of the World (NotW), que foi fechado no mesmo ano.

Os deputados desejam questionar o empresário sobre as declarações que fez a um grupo de repórteres de outro de seus jornais, The Sun, que foram gravadas em sigilo e divulgadas no início de julho.

Murdoch disse que seu grupo cometeu um "erro" ao passar informações a policiais que investigavam os grampos do News of the World e a compra de informações de policiais.

"É lamentável. Olhem onde estamos dois anos depois, e os policiais são totalmente incompetentes", disse.

O tom contrasta com a atitude "humilde" e de arrependimento demonstrada por Murdoch durante a primeira audiência com os deputados britânicos.

A comissão parlamentar publicou em maio de 2012 um inquietante relatório, no qual afirma que o magnata não era apto para dirigir um grupo internacional de imprensa.

Dezenas de jornalistas e vários policiais foram detidos e em setembro acontecerá o primeiro julgamento.

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