Mundo recebe 2015 com shows, mas com luto na Ásia
A tragédia foi provocada por um tumulto pouco antes da meia-noite de 31 de dezembro no distrito de Bund
Da Redação
Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 11h34.
De Sydney a Nova York , passando por Rio de Janeiro ou Havana, milhares de pessoas receberam 2015 com shows e fogos de artifício, mas os festejos foram ofuscados pela morte de 36 pessoas em Xangai.
A tragédia foi provocada por um tumulto pouco antes da meia-noite de 31 de dezembro no distrito de Bund, que abriga emblemáticos edifícios, onde milhares de pessoas festejavam a chegada do Ano Novo.
O governo de Xangai abriu uma investigação para estabelecer a origem do tumulto, que também deixou 48 feridos, 14 deles em estado grave.
Em Nova York, centenas de milhares de pessoas desafiaram as baixas temperaturas na mítica Times Square para festejar ouvindo a cantora Taylor Swift, entre outros.
No Rio de Janeiro, mais de dois milhões de pessoas vestidas em sua maioria de branco receberam 2015 na Praia de Copacabana, com um impressionante show pirotécnico de 16 minutos.
Antes, uma mensagem de felicitação do papa Francisco foi transmitida em telões na praia: os cariocas são "um povo valente e alegre que nunca se acovarda diante das dificuldades", afirmou.
Cuba, por sua vez, recebeu 2015 com uma salva de tiros de canhão a partir da fortaleza colonial San Carlos de la Cabaña, na entrada da baía de Havana, em comemoração pelo 56º aniversário do triunfo da revolução de Fidel Castro, e com um motivo adicional: o descongelamento das relações com os Estados Unidos após meio século.
Na Europa, Moscou abriu as festividades. Na Praça Vermelha, a catedral de São Basílio se acendeu com coloridos fogos de artifício.
Em sua mensagem de fim de ano, o presidente russo, Vladimir Putin, se dirigiu ao seu colega americano, Barack Obama, lembrando que ambos têm uma responsabilidade compartilhada para manter a paz no mundo.
Não houve reação imediata de Obama, que passa duas semanas de férias com sua família em Kanehone, em seu estado natal Havaí, de onde divulgou no Twitter uma mensagem de "Feliz Ano Novo" acompanhada por uma foto na qual dá um beijo na bochecha de sua esposa Michelle.
Em Paris, fogos de artifício lançados do Arco do Triunfo iluminaram a Champs-Élysées, a "avenida mais linda do mundo", repleta de turistas.
Em Londres, 100.000 pessoas assistiram a um espetáculo pirotécnico de onze minutos às margens do Tâmisa. O espetáculo foi cobrado pela primeira vez por motivos de segurança pública, após a imensa afluência nos anos anteriores.
Na Espanha, milhares de pessoas se concentraram na madrilenha Puerta del Sol para comer as tradicionais 12 uvas, enquanto Barcelona se iluminou com um grande espetáculo de fogos de artifício. Ele foi acompanhado por milhares de pessoas através da televisão.
Em Berlim, o ator americano David Hasselhoff participou de um grande show ao ar livre no Portão de Brandeburgo, onde ocorreu outra apresentação histórica, em dezembro de 1989, para celebrar a queda do Muro de Berlim.
Para a Lituânia, o início do ano 2015 também significou a entrada no euro, enquanto sua vizinha Letônia presidirá a União Europeia, o que a situa na linha de frente das negociações com a Rússia sobre o conflito com a Ucrânia.
Dor e tempestade na Ásia
A chegada de 2015 não foi auspiciosa para a Ásia. Além do ocorrido em Xangai e com a dor ainda à flor da pele para muitas famílias após o acidente no domingo com um avião da AirAsia, a passagem de uma tempestade tropical deixou ao menos 21 mortos na Malásia e 53 nas Filipinas.
Em meio ao luto pelas vítimas do voo QZ8501 - em sua maioria indonésias - na Malásia, o país onde a AirAsia tem sua sede, as celebrações oficiais foram suspensas e uma nova tragédia era registrada com as inundações.
Em Manila duas pessoas faleceram em uma explosão, ao que parece provocada por fogos de artifício, que incendiou casas humildes de um bairro superpovoado.
Em Surabaya, a cidade indonésia de onde o avião acidentado da AirAsia saiu, uma vigília com velas lembrou as 162 vítimas do voo fatal QZ8501.
Sydney, por sua vez, deu boas-vindas ao ano de 2015 com uma grande festa de fogos de artifício, ignorando o medo de ataques terroristas como o que comoveu a cidade em dezembro.
Em Sydney, a maior cidade da Austrália, mais de um milhão de pessoas acompanharam o lançamento de toneladas de fogos de artifício coloridos sobre a baía.
"Estamos comemorando o fato de sermos uma comunidade multicultural e harmoniosa, embora estejamos pensando no que aconteceu", disse a prefeita de Sydney, Clover Moore, referindo-se à tomada de 17 reféns em um café do centro da cidade no dia 15 de dezembro que deixou três mortos, entre eles o sequestrador.
Em Pequim, a candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de inverno em 2022 centrou as celebrações no parque olímpico da capital, na presença de muitos atletas e do pianista Lang Lang.
No Afeganistão, o ano novo trouxe o fim da missão de combate da Otan, embora a insurreição dos talibãs siga em vigor após 13 anos de intervenção militar.
Em Dubai, por sua vez, a passagem de ano foi comemorada com grandes fogos de artifício no Burkh Khalifa, a torre mais alta do mundo.
De Sydney a Nova York , passando por Rio de Janeiro ou Havana, milhares de pessoas receberam 2015 com shows e fogos de artifício, mas os festejos foram ofuscados pela morte de 36 pessoas em Xangai.
A tragédia foi provocada por um tumulto pouco antes da meia-noite de 31 de dezembro no distrito de Bund, que abriga emblemáticos edifícios, onde milhares de pessoas festejavam a chegada do Ano Novo.
O governo de Xangai abriu uma investigação para estabelecer a origem do tumulto, que também deixou 48 feridos, 14 deles em estado grave.
Em Nova York, centenas de milhares de pessoas desafiaram as baixas temperaturas na mítica Times Square para festejar ouvindo a cantora Taylor Swift, entre outros.
No Rio de Janeiro, mais de dois milhões de pessoas vestidas em sua maioria de branco receberam 2015 na Praia de Copacabana, com um impressionante show pirotécnico de 16 minutos.
Antes, uma mensagem de felicitação do papa Francisco foi transmitida em telões na praia: os cariocas são "um povo valente e alegre que nunca se acovarda diante das dificuldades", afirmou.
Cuba, por sua vez, recebeu 2015 com uma salva de tiros de canhão a partir da fortaleza colonial San Carlos de la Cabaña, na entrada da baía de Havana, em comemoração pelo 56º aniversário do triunfo da revolução de Fidel Castro, e com um motivo adicional: o descongelamento das relações com os Estados Unidos após meio século.
Na Europa, Moscou abriu as festividades. Na Praça Vermelha, a catedral de São Basílio se acendeu com coloridos fogos de artifício.
Em sua mensagem de fim de ano, o presidente russo, Vladimir Putin, se dirigiu ao seu colega americano, Barack Obama, lembrando que ambos têm uma responsabilidade compartilhada para manter a paz no mundo.
Não houve reação imediata de Obama, que passa duas semanas de férias com sua família em Kanehone, em seu estado natal Havaí, de onde divulgou no Twitter uma mensagem de "Feliz Ano Novo" acompanhada por uma foto na qual dá um beijo na bochecha de sua esposa Michelle.
Em Paris, fogos de artifício lançados do Arco do Triunfo iluminaram a Champs-Élysées, a "avenida mais linda do mundo", repleta de turistas.
Em Londres, 100.000 pessoas assistiram a um espetáculo pirotécnico de onze minutos às margens do Tâmisa. O espetáculo foi cobrado pela primeira vez por motivos de segurança pública, após a imensa afluência nos anos anteriores.
Na Espanha, milhares de pessoas se concentraram na madrilenha Puerta del Sol para comer as tradicionais 12 uvas, enquanto Barcelona se iluminou com um grande espetáculo de fogos de artifício. Ele foi acompanhado por milhares de pessoas através da televisão.
Em Berlim, o ator americano David Hasselhoff participou de um grande show ao ar livre no Portão de Brandeburgo, onde ocorreu outra apresentação histórica, em dezembro de 1989, para celebrar a queda do Muro de Berlim.
Para a Lituânia, o início do ano 2015 também significou a entrada no euro, enquanto sua vizinha Letônia presidirá a União Europeia, o que a situa na linha de frente das negociações com a Rússia sobre o conflito com a Ucrânia.
Dor e tempestade na Ásia
A chegada de 2015 não foi auspiciosa para a Ásia. Além do ocorrido em Xangai e com a dor ainda à flor da pele para muitas famílias após o acidente no domingo com um avião da AirAsia, a passagem de uma tempestade tropical deixou ao menos 21 mortos na Malásia e 53 nas Filipinas.
Em meio ao luto pelas vítimas do voo QZ8501 - em sua maioria indonésias - na Malásia, o país onde a AirAsia tem sua sede, as celebrações oficiais foram suspensas e uma nova tragédia era registrada com as inundações.
Em Manila duas pessoas faleceram em uma explosão, ao que parece provocada por fogos de artifício, que incendiou casas humildes de um bairro superpovoado.
Em Surabaya, a cidade indonésia de onde o avião acidentado da AirAsia saiu, uma vigília com velas lembrou as 162 vítimas do voo fatal QZ8501.
Sydney, por sua vez, deu boas-vindas ao ano de 2015 com uma grande festa de fogos de artifício, ignorando o medo de ataques terroristas como o que comoveu a cidade em dezembro.
Em Sydney, a maior cidade da Austrália, mais de um milhão de pessoas acompanharam o lançamento de toneladas de fogos de artifício coloridos sobre a baía.
"Estamos comemorando o fato de sermos uma comunidade multicultural e harmoniosa, embora estejamos pensando no que aconteceu", disse a prefeita de Sydney, Clover Moore, referindo-se à tomada de 17 reféns em um café do centro da cidade no dia 15 de dezembro que deixou três mortos, entre eles o sequestrador.
Em Pequim, a candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de inverno em 2022 centrou as celebrações no parque olímpico da capital, na presença de muitos atletas e do pianista Lang Lang.
No Afeganistão, o ano novo trouxe o fim da missão de combate da Otan, embora a insurreição dos talibãs siga em vigor após 13 anos de intervenção militar.
Em Dubai, por sua vez, a passagem de ano foi comemorada com grandes fogos de artifício no Burkh Khalifa, a torre mais alta do mundo.