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Mulher que atacou sede do YouTube estava furiosa com a empresa, diz pai

Segundo o pai da autora, identificada como Nasim Aghdam, ela estava descontente porque parou de receber por seus vídeos na plataforma

YouTube: segundo o pai da autora ele alertou às autoridades sobre o risco que sua filha representava (Elijah Nouvelage/Reuters)

YouTube: segundo o pai da autora ele alertou às autoridades sobre o risco que sua filha representava (Elijah Nouvelage/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 06h30.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 10h28.

São Paulo - A mulher que disparou, nesta terça-feira, 4, vários tiros contra funcionários do YouTube na sede mundial da empresa, na cidade de San Bruno, na Califórnia, estava furiosa com a companhia porque ela parou de receber por seus vídeos na plataforma.

A afirmação foi dada pelo pai da autora, identificada como Nasim Aghdam, de 39 anos. Ela se matou após o ataque, que deixou três pessoas hospitalizadas.

O YouTube paga royalties de publicidade aos criadores de conteúdo, mas a empresa resolveu desmonetizar alguns canais por razões como conteúdo inapropriado ou por não alcançarem mais de 1 mil seguidores.

Na terça-feira, a família de Nasim recebeu uma ligação da polícia por volta das 2h da manhã, informando que ela foi encontrada dormindo em um carro. Segundo o pai da autora, Ismail Aghdam, ele alertou às autoridades sobre o risco que sua filha representava.

As autoridades confirmaram que uma mulher foi encontrada dormindo dentro de um carro em um estacionamento de Mountain View na terça-feira, mas ela se recusou a responder mais perguntas. As autoridades não responderam se foram alertadas sobre o risco de ataque.

A polícia disse também que as três pessoas atingidas não eram um alvo específico da autora dos disparos.

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