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Mulher é acusada de dirigir na Arábia Saudita

País proíbe que mulheres dirijam; ativistas organizam um protesto para pedir a libertação de Manal al-Sharif

A Arábia Saudita é o único país em que as mulheres são proibidas de dirigir (Hassan Ammar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 21h58.

Dubai - Uma mulher saudita foi detida após transgredir a proibição de dirigir no reino, e foi condenada por "incitar as mulheres a dirigir", afirmou seu advogado nesta segunda-feira.

Manal al-Sharif, de 32 anos, uma consultora de segurança digital, foi detida no sábado em Jobar, no leste do reino, após divulgar no YouTube um vídeo em que ela estava dirigindo.

Ela foi liberada pela polícia algumas horas depois, no entanto, a polícia criminal prendeu a mulher novamente em sua casa na manhã de domingo, segundo o advogado, Adnan al-Saleh.

"Foi acusada de incitar, pela internet, as mulheres a dirigir", disse o advogado após o encontro com a prisioneira.

O advogado afirmou que deve permanecer detida por um período de cinco dias durante a investigação.

Foi lançada uma campanha nas redes sociais para pedir ao rei Abdallah que intervenha à favor de Al-Sharif, que faz parte de um grupo militante de defesa aos direitos das mulheres.

Este grupo convocou as sauditas pela internet a desfilarem no volante de seus carros no dia 17 de junho.

No vídeo publicado na internet, Manal afirma "que nenhuma lei do Islã proíbe as mulheres de dirigir", acrescentando que esta proibição se deve unicamente a fatores sociais de um reino ultraconservador.

Na semana passada, uma mulher passou durante quatro dias conduzindo seu veículo sem que ninguém a parasse, segundo testemunhas.

As sauditas não têm o direito de dirigir no reino em que as leis se inspiram numa versão rigorosa do islã.

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Ela foi liberada pela polícia algumas horas depois, no entanto, a polícia criminal prendeu a mulher novamente em sua casa na manhã de domingo, segundo o advogado, Adnan al-Saleh.

"Foi acusada de incitar, pela internet, as mulheres a dirigir", disse o advogado após o encontro com a prisioneira.

O advogado afirmou que deve permanecer detida por um período de cinco dias durante a investigação.

Foi lançada uma campanha nas redes sociais para pedir ao rei Abdallah que intervenha à favor de Al-Sharif, que faz parte de um grupo militante de defesa aos direitos das mulheres.

Este grupo convocou as sauditas pela internet a desfilarem no volante de seus carros no dia 17 de junho.

No vídeo publicado na internet, Manal afirma "que nenhuma lei do Islã proíbe as mulheres de dirigir", acrescentando que esta proibição se deve unicamente a fatores sociais de um reino ultraconservador.

Na semana passada, uma mulher passou durante quatro dias conduzindo seu veículo sem que ninguém a parasse, segundo testemunhas.

As sauditas não têm o direito de dirigir no reino em que as leis se inspiram numa versão rigorosa do islã.

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