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Mulher de Trump trabalhou ilegalmente nos EUA

Entre chegar ao país e receber o visto de trabalho, ela atuou como modelo em 10 ocasiões diferentes

Melania Trump: entre chegar ao país e receber o visto de trabalho, ela atuou como modelo em 10 ocasiões diferentes (Daniel Acker/Bloomberg)

Karin Salomão

Publicado em 5 de novembro de 2016 às 20h30.

São Paulo - Melania Trump, esposa do candidato republicano Donald Trump , trabalhou de forma ilegal assim que chegou aos Estados Unidos.

Segundo uma investigação da AFP, ela realizou dez trabalhos como modelo, pelos quais recebeu US$ 20.056, nas sete primeiras semanas de sua mudança ao país. No entanto, ela ainda não tinha permissão legal para receber remuneração, de acordo documentos de 20 anos atrás que o veículo teve acesso.

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Melania Trump, de origem eslovena, recebeu um Green Card em 2001 e se tornou cidadã americana em 2006. Ela sempre afirmou que chegou ao país de forma legal e nunca violou as leis de imigração – e chegou a usar sua história de exemplo para corroborar as políticas de seu marido.

De acordo com seu advogado, ela chegou ao país em 27 de agosto de 1996 e recebeu um visto de trabalho no dia 18 de outubro do mesmo ano. No entanto, nesse intervalo ela atuou como modelo em 10 ocasiões diferentes, de acordo com a AFP.

A investigação foi divulgada nos últimos dias da campanha presidencial de Trump. Um dos pilares de seus discursos é o combate a imigrantes ilegais e a criação de leis de imigração mais duras.

Algumas de suas propostas mais polêmicas são a deportação de 11 milhões de imigrantes ilegais e a proibição da entrada muçulmanos nos Estados Unidos.

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