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Mudanças climáticas preocupam 70% das empresas

Estudo aponta que 70% das companhias do mundo acreditam que as mudanças climáticas têm potencial para afetar significativamente seu faturamento

Executivos ao ar livre: documento analisou 2.415 empresas, entre fornecedores e grandes compradoras, sendo sete delas brasileiras (Office Now/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 14h46.

São Paulo - A ONG Carbon Disclosure Project (CDP), juntamente com a empresa de consultoria Accenture, divulgou nesta quarta-feira (23) pesquisa que aponta que 70% das companhias espalhadas pelo mundo se preocupam com as mudanças climáticas e acreditam que o fenômeno pode afetar significativamente seu faturamento.

Intitulado Reduzindo riscos e direcionando valor dos negócios, o documento analisou 2.415 empresas, entre fornecedores e grandes compradoras, sendo sete delas brasileiras, e revelou ainda que, em resposta a essa preocupação, 28% das companhias - cerca de 680 - já investem em iniciativas de redução de emissões de carbono. A maioria delas, por iniciativa própria. Apenas 13% foram motivadas por marcos regulatórios adotados pelos países onde atuam.

Ranking de Consciência

As empresas mais preocupadas com as mudanças climáticas estão, respectivamente, na Ásia e Europa, seguidas pelas companhias da África, América Latina e América do Norte. Já quando são divididas por setor de atuação, as fornecedoras são as menos antenadas com a questão. Apenas 38% traçam metas de redução de emissões, contra 92% das companhias compradoras.

Paul Simpson, CEO do CDP, lamenta que as empresas fornecedoras ainda não tenham essa visão. "Os resultados do estudo mostram a fragilidade do modelo da cadeia global de fornecimento. A diferença assinalada nas ações sustentáveis das empresas e de seus fornecedores mostra uma oportunidade perdida por parte destes fornecedores de reduzir custos com energia e riscos", afirma. De fato, dá para economizar: de acordo com a publicação, os 29% dos fornecedores que diminuíram suas emissões deixaram de gastar, juntos, cerca de R$ 13,7 bilhões no último ano.

Confira, na íntegra e em inglês, o estudo Reduzindo riscos e direcionando valor dos negócios, que relata também estratégias para as companhias que querem ter uma cadeia de suprimentos mais sustentável.

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São Paulo - A ONG Carbon Disclosure Project (CDP), juntamente com a empresa de consultoria Accenture, divulgou nesta quarta-feira (23) pesquisa que aponta que 70% das companhias espalhadas pelo mundo se preocupam com as mudanças climáticas e acreditam que o fenômeno pode afetar significativamente seu faturamento.

Intitulado Reduzindo riscos e direcionando valor dos negócios, o documento analisou 2.415 empresas, entre fornecedores e grandes compradoras, sendo sete delas brasileiras, e revelou ainda que, em resposta a essa preocupação, 28% das companhias - cerca de 680 - já investem em iniciativas de redução de emissões de carbono. A maioria delas, por iniciativa própria. Apenas 13% foram motivadas por marcos regulatórios adotados pelos países onde atuam.

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As empresas mais preocupadas com as mudanças climáticas estão, respectivamente, na Ásia e Europa, seguidas pelas companhias da África, América Latina e América do Norte. Já quando são divididas por setor de atuação, as fornecedoras são as menos antenadas com a questão. Apenas 38% traçam metas de redução de emissões, contra 92% das companhias compradoras.

Paul Simpson, CEO do CDP, lamenta que as empresas fornecedoras ainda não tenham essa visão. "Os resultados do estudo mostram a fragilidade do modelo da cadeia global de fornecimento. A diferença assinalada nas ações sustentáveis das empresas e de seus fornecedores mostra uma oportunidade perdida por parte destes fornecedores de reduzir custos com energia e riscos", afirma. De fato, dá para economizar: de acordo com a publicação, os 29% dos fornecedores que diminuíram suas emissões deixaram de gastar, juntos, cerca de R$ 13,7 bilhões no último ano.

Confira, na íntegra e em inglês, o estudo Reduzindo riscos e direcionando valor dos negócios, que relata também estratégias para as companhias que querem ter uma cadeia de suprimentos mais sustentável.

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