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Muçulmano é a primeira vítima do fanatismo, diz Hollande

Segundo o presidente francês, "o islamismo radical se alimentou com todas as contradições, influências, misérias, desigualdades e conflitos não resolvidos"

O presidente francês François Hollande é visto em Paris: "os muçulmanos são as primeiras vítimas do fanatismo, do fundamentalismo e da intolerância" (Charles Platiau/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 09h28.

Paris - O presidente francês , François Hollande , declarou nesta quinta-feira que os muçulmanos são em todo o mundo "as primeiras vítimas do fanatismo" e da intolerância.

"Os muçulmanos são as primeiras vítimas do fanatismo, do fundamentalismo e da intolerância", disse Hollande em um discurso no Instituto do Mundo Árabe, cuja sede às margens do Sena em Paris também proclamou "Je suis Charlie" após os atentados jihadistas da semana passada que deixaram 17 mortos.

Segundo Hollande, "o islamismo radical se alimentou com todas as contradições, todas as influências, todas as misérias, todas as desigualdades, todos os conflitos não resolvidos há muito tempo".

"Também devemos lembrar (...) que o Islã é compatível com a democracia, e que devemos rejeitar as amálgamas e as confusões. E especialmente na França. Os franceses de confissão muçulmana têm os mesmos direitos, as mesmas obrigações que todos os cidadãos. Devem ser protegidos. O laicismo contribui para isso porque respeita todas as religiões", disse o presidente da República.

"A França é um país amigo, mas a França é um país que tem regras, princípios e valores, e entre estes valores há um que não é negociável, e que não será nunca, é a liberdade, a democracia".

"Quero que os (muçulmanos) que vivem na França possam se sentir unidos, protegidos, respeitados, da mesma forma que eles devem respeitar a República", insistiu o presidente francês.

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Segundo Hollande, "o islamismo radical se alimentou com todas as contradições, todas as influências, todas as misérias, todas as desigualdades, todos os conflitos não resolvidos há muito tempo".

"Também devemos lembrar (...) que o Islã é compatível com a democracia, e que devemos rejeitar as amálgamas e as confusões. E especialmente na França. Os franceses de confissão muçulmana têm os mesmos direitos, as mesmas obrigações que todos os cidadãos. Devem ser protegidos. O laicismo contribui para isso porque respeita todas as religiões", disse o presidente da República.

"A França é um país amigo, mas a França é um país que tem regras, princípios e valores, e entre estes valores há um que não é negociável, e que não será nunca, é a liberdade, a democracia".

"Quero que os (muçulmanos) que vivem na França possam se sentir unidos, protegidos, respeitados, da mesma forma que eles devem respeitar a República", insistiu o presidente francês.

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