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Mubarak volta à prisão no Egito após período no hospital

Mubarak foi transferido da ala médica da prisão Tora para um hospital militar no mês passado

O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak é retirado de maca do tribunal após o seu julgamento no Cairo, Egito (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 17h30.

Cairo - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak voltou à prisão depois que o Ministério Público determinou na segunda-feira que ele fosse transferido, alegando que, com a melhora da saúde, o ex-governante não precisava mais ficar em um hospital militar.

Condenado à prisão perpétua por causa da morte de manifestantes no levante que pôs fim ao seu governo, Mubarak foi transferido da ala médica da prisão Tora para um hospital militar no mês passado seguindo-se às notícias de deterioração de sua saúde.

Na época, autoridades e fontes militares deram versões diferentes sobre a condição do ex-governante de 84 anos, incluindo a de que ele estaria em coma e vivendo com o auxílio de aparelhos.

A agência de notícias estatal depois relatou que ele estava "clinicamente morto", uma notícia que recebeu duras críticas. A Mena foi acusada pelos críticos de participar de uma farsa para tirar o ex-presidente da prisão.

Ele foi transferido para o hospital dias antes de os egípcios votarem no segundo turno da eleição presidencial, que acabou por eleger Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.


Adel al-Saeed, procurador adjunto e porta-voz do Ministério Público, afirmou na segunda-feira que um comitê médico formado para revisar a condição de Mubarak decidiu que a saúde dele era estável o suficiente para não precisar mais de cuidados hospitalares avançados.

"Os membros do comitê médico concluíram por unanimidade que a condição médica dele atualmente é estável sob o uso de medicamentos", disse a nota do Ministério Público.

Condenado no dia 2 de junho por não ter protegido os manifestantes, Mubarak estaria em condições precárias de saúde, segundo as autoridades. Ele foi levado à corte em uma maca de hospital durante seu julgamento.

A equipe de advogados de Mubarak pressionou para transferi-lo do hospital-prisão para um lugar mais bem equipado, dizendo que ele não estava recebendo tratamento adequado ao seu estado.

A mídia estatal tem relatado uma série de problemas de saúde do ex-presidente, desde falta de ar a infartos e comas.

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Cairo - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak voltou à prisão depois que o Ministério Público determinou na segunda-feira que ele fosse transferido, alegando que, com a melhora da saúde, o ex-governante não precisava mais ficar em um hospital militar.

Condenado à prisão perpétua por causa da morte de manifestantes no levante que pôs fim ao seu governo, Mubarak foi transferido da ala médica da prisão Tora para um hospital militar no mês passado seguindo-se às notícias de deterioração de sua saúde.

Na época, autoridades e fontes militares deram versões diferentes sobre a condição do ex-governante de 84 anos, incluindo a de que ele estaria em coma e vivendo com o auxílio de aparelhos.

A agência de notícias estatal depois relatou que ele estava "clinicamente morto", uma notícia que recebeu duras críticas. A Mena foi acusada pelos críticos de participar de uma farsa para tirar o ex-presidente da prisão.

Ele foi transferido para o hospital dias antes de os egípcios votarem no segundo turno da eleição presidencial, que acabou por eleger Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.


Adel al-Saeed, procurador adjunto e porta-voz do Ministério Público, afirmou na segunda-feira que um comitê médico formado para revisar a condição de Mubarak decidiu que a saúde dele era estável o suficiente para não precisar mais de cuidados hospitalares avançados.

"Os membros do comitê médico concluíram por unanimidade que a condição médica dele atualmente é estável sob o uso de medicamentos", disse a nota do Ministério Público.

Condenado no dia 2 de junho por não ter protegido os manifestantes, Mubarak estaria em condições precárias de saúde, segundo as autoridades. Ele foi levado à corte em uma maca de hospital durante seu julgamento.

A equipe de advogados de Mubarak pressionou para transferi-lo do hospital-prisão para um lugar mais bem equipado, dizendo que ele não estava recebendo tratamento adequado ao seu estado.

A mídia estatal tem relatado uma série de problemas de saúde do ex-presidente, desde falta de ar a infartos e comas.

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