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Mubarak: egípcios protestam contra veredicto de julgamento

Milhares de pessoas estavam reunidas na célebre Praça Tahrir, no centro da capital. Várias manifestações devem convergir neste local, ao cair da noite

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h27.

Cairo - Milhares de egípcios protestavam nesta terça-feira no Cairo e na província contra os veredictos considerados clementes demais no processo contra o ex-presidente Hosni Mubarak e a seis ex-chefes de sua polícia, em um clima já bastante tenso por causa das eleições presidenciais.

Milhares de pessoas estavam reunidas na célebre Praça Tahrir, no centro da capital. Várias manifestações devem convergir neste local, ao cair da noite.

Também havia protestos em Alexandria (norte) e nas grandes cidades ao longo do Canal de Suez (Suez, Porto Said, Ismailia) assim como em Asiut (sul), segundo fontes de segurança.

As polêmicas em torno deste processo deixaram ainda mais pesado o ambiente político à medida que se aproxima o segundo turno das presidenciais de 16 e 17 de junho, na qual se enfrentam um candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, e o último premier de Mubarak, Ahmad Chafiq.

Mubarak e seu ex-ministro do Interior, Habib el Adli, foram condenados à prisão perpétua, mas seis ex-chefes de sua polícia foram absolvidos.

Todos os autuados eram processados pela repressão sangrenta da revolta contra o regime, no começo de 2011, que oficialmente deixou 850 mortos.

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Também havia protestos em Alexandria (norte) e nas grandes cidades ao longo do Canal de Suez (Suez, Porto Said, Ismailia) assim como em Asiut (sul), segundo fontes de segurança.

As polêmicas em torno deste processo deixaram ainda mais pesado o ambiente político à medida que se aproxima o segundo turno das presidenciais de 16 e 17 de junho, na qual se enfrentam um candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, e o último premier de Mubarak, Ahmad Chafiq.

Mubarak e seu ex-ministro do Interior, Habib el Adli, foram condenados à prisão perpétua, mas seis ex-chefes de sua polícia foram absolvidos.

Todos os autuados eram processados pela repressão sangrenta da revolta contra o regime, no começo de 2011, que oficialmente deixou 850 mortos.

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