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MSF confirma morte de 2 funcionários no Sudão do Sul

Ontem, em comunicado, a UNMISS deu sua versão dos fatos. Segundo o grupo, uma briga entre jovens das tribos rivais shilluk e dinka causou a morte de cinco civis

Carro da missão das Nações Unidas no Sudão do Sul: o MSF administra um serviço de emergência dentro desse campo das Nações Unidas (Ali Ngethi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 14h20.

Cairo - Ao todo, dois trabalhadores sul-sudaneses da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) morreram em um ataque contra civis em uma base da missão da Organização das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) na cidade de Malakal, confirmou nesta sexta-feira a organização humanitária.

Algumas testemunhas tinham informado à Agência Efe na véspera que pelo menos sete pessoas tinham morrido na ação, enquanto a MSF eleva a 18 o número de vítimas entre quarta-feira e hoje.

Em comunicado, a organização humanitária denunciou os ataques contra os refugiados nessa base, que abriga 47.791 pessoas que fugiram da violência e precisam de assistência, e responsabilizou "grupos armados" pelos atos violentos.

Fontes do acampamento ouvidas pela Efe disseram ontem que soldados do exército sul-sudanês se entraram no alojamento e abriram fogo contra os civis de forma indiscriminada.

O MSF administra um serviço de emergência dentro desse campo das Nações Unidas, no qual cerca de 100 pessoas foram atendidas nas últimas 48 horas, a maioria com ferimentos à bala.

"A população chega aqui buscando proteção. Este lugar deveria ser como um santuário. Tem que ser respeitado por todas as partes em conflito", ressaltou o coordenador de projetos da MSF no Sudão do Sul, Marcus Bachmann.

Ele disse estar preocupado pelo impacto que estas ações no acampamento podem ter, que já o local sofre com sérios problemas de saneamento e fornecimento de água e está "completamente abarrotado".

Ontem, em comunicado, a UNMISS deu sua versão dos fatos. Segundo o grupo, uma briga entre jovens das tribos rivais shilluk e dinka causou a morte de cinco civis.

Desde o começo do conflito entre as autoridades e os rebeldes em dezembro de 2013, o acampamento recebe deslocados, mas sua população dobrou no ano passado, com a chegada de 26 mil pessoas, de acordo com a MSF.

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Cairo - Ao todo, dois trabalhadores sul-sudaneses da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) morreram em um ataque contra civis em uma base da missão da Organização das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) na cidade de Malakal, confirmou nesta sexta-feira a organização humanitária.

Algumas testemunhas tinham informado à Agência Efe na véspera que pelo menos sete pessoas tinham morrido na ação, enquanto a MSF eleva a 18 o número de vítimas entre quarta-feira e hoje.

Em comunicado, a organização humanitária denunciou os ataques contra os refugiados nessa base, que abriga 47.791 pessoas que fugiram da violência e precisam de assistência, e responsabilizou "grupos armados" pelos atos violentos.

Fontes do acampamento ouvidas pela Efe disseram ontem que soldados do exército sul-sudanês se entraram no alojamento e abriram fogo contra os civis de forma indiscriminada.

O MSF administra um serviço de emergência dentro desse campo das Nações Unidas, no qual cerca de 100 pessoas foram atendidas nas últimas 48 horas, a maioria com ferimentos à bala.

"A população chega aqui buscando proteção. Este lugar deveria ser como um santuário. Tem que ser respeitado por todas as partes em conflito", ressaltou o coordenador de projetos da MSF no Sudão do Sul, Marcus Bachmann.

Ele disse estar preocupado pelo impacto que estas ações no acampamento podem ter, que já o local sofre com sérios problemas de saneamento e fornecimento de água e está "completamente abarrotado".

Ontem, em comunicado, a UNMISS deu sua versão dos fatos. Segundo o grupo, uma briga entre jovens das tribos rivais shilluk e dinka causou a morte de cinco civis.

Desde o começo do conflito entre as autoridades e os rebeldes em dezembro de 2013, o acampamento recebe deslocados, mas sua população dobrou no ano passado, com a chegada de 26 mil pessoas, de acordo com a MSF.

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