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MPF dá cinco dias para Braskem explicar vazamento de cloro

O objetivo é avaliar o risco à população de Maceió e as responsabilidades pelo ocorrido

A direção da empresa terá cinco dias para apresentar sua versão e medidas que tomará em relação às pessoas que foram atingidas  (João Mulsa/Divulgação)

A direção da empresa terá cinco dias para apresentar sua versão e medidas que tomará em relação às pessoas que foram atingidas (João Mulsa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 12h17.

Brasília – O Ministério Público Federal em Alagoas instaurou hoje (23) procedimento administrativo para apurar o vazamento de cloro registrado na unidade industrial da Braskem em Maceió no último sábado (21). O objetivo é avaliar o risco à população local e as responsabilidades pelo ocorrido. A empresa terá cinco dias para se explicar.

O autor do requerimento, procurador Rodrigo Tenório, já solicitou informações à empresa, ao Hospital Geral do Estado (para onde foram levados feridos e pessoas com sintomas de intoxicação), ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) e à Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) dos funcionários da indústria.

No sábado (21), a empresa detectou vazamento de cloro na fábrica. Ao verificar as causas, cinco funcionários se feriram em decorrência de uma explosão, que ocorreu nesta segunda-feira às 3h50. No momento, a produção havia sido interrompida para uma inspeção no sistema.

De acordo com o Ministério Público, a direção da Braskem terá cinco dias, a partir do recebimento do comunicado oficial, para apresentar sua versão e uma avaliação do risco a que está submetida a população local, além de medidas que a empresa pretende tomar em relação às pessoas que foram atingidas pelo vazamento.

Foi pedido ao IMA o envio de um relatório sobre a inspeção feita no local, narrando o quadro encontrado e o risco atual para a população.

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