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MP prepara ação penal contra Chevron

Mancha de óleo no oceano Atlântico causada pela empresa chega a 1 km, no litoral do Rio

A empresa informou que o vazamento foi de apenas cinco litros, mas as autoridades suspeitam de um derramamento maior (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 14h44.

O Ministério Público Federal prepara uma ação penal contra a empresa americana Chevron por um novo vazamento de petróleo em uma área afetada por um problema similar em 2011, que forçou a multinacional a suspender sua produção no Brasil.

O procurador Eduardo Santos de Oliveira, do Ministério Público Federal de Campos, anunciou que apresentará nos próximos dias a medida contra a Chevron após a confirmação do vazamento no Campo do Frade, em águas profundas do estado do Rio de Janeiro .

A empresa, que foi multada e impedida de realizar atividades de perfuração no Brasil após o acidente de novembro, informou que o novo vazamento foi de apenas cinco litros, mas as autoridades suspeitam de um derramamento maior.

"O vazamento pode ter sido causado ou precipitado pelo excesso de pressão. Não sabemos quanto petróleo vazou", destacou o procurador.

Ele não informou se a empresa será processada por crimes ambientais ou se pedirá a suspensão das operações, como solicitou sem êxito há alguns meses após o primeiro vazamento, que jogou quase 3.000 barris de petróleo no Atlântico.

Na quinta-feira, a Chevron anunciou que pediu permissão para suspender sua produção de forma temporária, ao mesmo tempo que realiza novos estudos geológicos para conhecer melhor a região.

O vazamento começou em 4 de março, mas a origem só foi detectada na terça-feira.

O ponto de fuga foi localizado a três quilômetros do local do primeiro acidente.

A Chevron não informou se os casos estão relacionados, mas o delegado Fabio Scliar considera muito provável que o vazamento mais recente seja consequência do derramamento anterior.

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A empresa, que foi multada e impedida de realizar atividades de perfuração no Brasil após o acidente de novembro, informou que o novo vazamento foi de apenas cinco litros, mas as autoridades suspeitam de um derramamento maior.

"O vazamento pode ter sido causado ou precipitado pelo excesso de pressão. Não sabemos quanto petróleo vazou", destacou o procurador.

Ele não informou se a empresa será processada por crimes ambientais ou se pedirá a suspensão das operações, como solicitou sem êxito há alguns meses após o primeiro vazamento, que jogou quase 3.000 barris de petróleo no Atlântico.

Na quinta-feira, a Chevron anunciou que pediu permissão para suspender sua produção de forma temporária, ao mesmo tempo que realiza novos estudos geológicos para conhecer melhor a região.

O vazamento começou em 4 de março, mas a origem só foi detectada na terça-feira.

O ponto de fuga foi localizado a três quilômetros do local do primeiro acidente.

A Chevron não informou se os casos estão relacionados, mas o delegado Fabio Scliar considera muito provável que o vazamento mais recente seja consequência do derramamento anterior.

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