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Movimento alemão anti-Islã diz que voltará a se manifestar

O movimento alemão anti-Islã Pegida anunciou vontade de voltar a se manifestar e apresentou um manifesto para dialogar com partidos


	Apoiadores do movimento anti-imigração Pegida seguram bandeiras durante protesto na Alemanha
 (Fabrizio Bensch/Reuters)

Apoiadores do movimento anti-imigração Pegida seguram bandeiras durante protesto na Alemanha (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 17h26.

Berlim - O movimento alemão anti-Islã Pegida, que cancelou a manifestação prevista para esta segunda-feira em Dresden (leste) devido a ameaças de atentado, anunciou sua vontade de voltar a se manifestar e apresentou um manifesto de seis pontos para dialogar com os partidos políticos.

Os anúncios foram feitos por Kathrin Oertel, uma das principais figuras do Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente), em sua primeira coletiva de imprensa, pois até então só se comunicava pelas redes sociais.

Oertel fez questão de distanciar seu movimento dos "extremistas de direita" e afirmou que a ação do Pegida é "amistosa e pacífica".

Entre os pontos que figuram em seu manifesto, está "uma imigração qualitativa, o reforço da segurança interna, a organização de referendos de iniciativa popular e o fim de atitudes belicosas em relação à Rússia e outros Estados".

A polícia alemã proibiu toda reunião pública ao ar livre nesta segunda-feira em Dresden por um "risco terrorista concreto" para a manifestação semanal do movimento anti-islã Pegida.

"Todas as manifestações públicas ao ar livre estão proibidas na segunda-feira, 19 de janeiro, no território da cidade de Dresde", anunciou a polícia em um comunicado, depois que o movimento Pegida anunciou que desistia de realizar sua tradicional manifestação de segunda-feira após uma ameaça de morte do grupo Estado Islâmico contra um dos organizadores.

A polícia de Dresde recebeu informação de suas colegas federal e estatal de que há "um risco terrorista concreto" contra o grupo Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente).

Ocorreram telefonemas de que poderiam existir "assassinos entre os manifestantes" dispostos a "matar algum membro da organização das manifestações do Pegida", indicou a polícia no comunicado que anuncia a proibição.

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