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Motorista do caminhão usado em ataque é refugiado, diz jornal

O "Die Welt" cita fontes da investigação e indica que o suspeito, vindo do Paquistão, tinha entrado no país como solicitante de asilo em fevereiro

Berlim: até agora, não há confirmação oficial de que se trata de um atentado (Fabrizio Bensch/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 22h54.

Última atualização em 19 de dezembro de 2016 às 22h55.

Berlim - O motorista do caminhão que atropelou nesta segunda-feira uma multidão em uma feira natalina de Berlim , deixando pelo menos nove mortos, tinha entrado na Alemanha como refugiado , afirmou o jornal local "Die Welt".

O "Die Welt" cita fontes da investigação e indica que o suspeito, vindo do Paquistão, tinha entrado no país como solicitante de asilo em fevereiro de 2016.

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Até agora, não há confirmação oficial de que se trata de um atentado. O ministro do Interior, Thomas de Maizière, porém, reconheceu que "muitos indícios apontam nesta direção".

Em entrevista à emissora pública alemã, De Maizière pediu tempo para que as forças de segurança trabalhem para esclarecer os fatos.

No momento, os agentes estão interrogando um suspeito, que as autoridades acreditam ser o motorista do caminhão.

O ministro afirmou que o governo conhece as informações que estão sendo divulgadas pela imprensa e que atribuem o incidente ao Estado Islâmico (EI), mas se negou a fazer especulações sobre a autoria do ataque, lembrando que é prática habitual do grupo reivindicar atentados.

A Polícia de Berlim confirmou que considera todas as hipóteses nas investigações e antecipou que o caminhão, com placa polonesa e carregado com vigas de aço, teria sido roubado em uma obra no país vizinho.

O copiloto do veículo, também polonês, segundo o jornal "Bild", morreu no local e seria um dos nove mortos.

De acordo com um último balanço oficial, 43 pessoas, algumas delas gravemente feridas, foram levadas a hospitais locais.

Através de sua conta oficial no Twitter, a Polícia de Berlim informou que o "objeto suspeito" que obrigou o fechamento de uma rua próxima ao local do ataque era apenas um saco de dormir.

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