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Moscou nega denúncias da Otan de presença militar na Ucrânia

Ministro russo negou que haja presença militar do país no leste ucraniano, como foi denunciado pela Otan


	Caminhões militares da Rússia em estrada
 (Reuters/Alexander Demianchuk)

Caminhões militares da Rússia em estrada (Reuters/Alexander Demianchuk)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 12h25.

Moscou - O Ministério da Defesa da Rússia negou nesta quarta-feira que haja presença militar russa no leste da Ucrânia, como foi denunciado pelo comandante supremo da Otan na Europa, o general americano Philip Breedlove.

"Em várias ocasiões sublinhamos que após a fala de Bruxelas sobre a suposta presença das Forças Armadas russas na Ucrânia não havia e não há nenhum dado", disse à imprensa local o general Igor Konashenkov, porta-voz ministerial.

Durante uma visita a Bulgária, Breedlove afirmou que os aliados detectaram a presença na zona de conflito na Ucrânia de tropas, tanques, peças de artilharia e sistemas de defesa antiaérea russos.

"Já deixamos de prestar atenção às infundadas afirmações do general Breedlove sobre os "avistamentos" de colunas militares russas que estariam supostamente entrando na Ucrânia", acrescentou o porta-voz militar russo.

A Ucrânia enviou ontem uma nota de protesto à Rússia pelos novos dados sobre "a agressão russa" no leste do país, devido à entrada de comboios militares com armamento pesado desde Rússia.

A OSCE informou na terça-feira sobre a entrada na cidade de Donetsk, principal bastião pró-Rússia, de um novo comboio com 43 caminhões militares sem distintivo que transportavam plataformas de lançamento de mísseis e canhões.

Além disso, o ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak, anunciou hoje que o exército ucraniano está se preparando para ações militares no leste do país para agir contra as milícias pró-russas, e começou a reagrupar suas forças na região.

"Estamos ciente do aumento das forças por parte de grupos terroristas (rebeldes) e da Federação Russa. Estamos nos preparando para ações militares", disse Poltorak durante uma reunião do governo.

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