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Moscou acusa EUA de “sequestrar" hacker russo

Departamento de Segurança Doméstica dos EUA disse na segunda-feira que o Serviço Secreto prendeu Roman Valerevich Seleznev, de 30 anos

Hacker: homem preso pode ser o filho de um membro do parlamento russo (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 10h52.

Washington/Moscou - A Rússia acusou os Estados Unidos nesta terça-feira de violar um tratado bilateral e de “sequestrar" um hacker russo acusado de invadir sistema de informática de lojistas norte-americanas para roubar dados de cartões de crédito.

O Departamento de Segurança Doméstica dos EUA disse na segunda-feira que o Serviço Secreto prendeu Roman Valerevich Seleznev, de 30 anos, em 5 de julho por ilegalidades cometidas de 2009 a 2011.

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A imprensa russa publicou reportagens dizendo que o homem preso pode ser o filho de um membro do parlamento, Valery Seleznev. O deputado disse à agência de notícias russa Itar-Tass que ele não foi capaz de falar com seu filho, mas acrescentou: “Esta é uma mentira monstruosa e um ato de provocação."

O homem foi apreendido em um aeroporto nas Maldivas, disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia. “Consideramos isso como a mais recente ação de inimizade vinda de Washington”, disse o ministério em seu website. “Essa não é a primeira vez que os EUA, ignorando um tratado bilateral… sobre assistência mútua em assuntos criminais, prosseguiram com o sequestro de um cidadão russo."

Roman Seleznev foi indiciado no Estado norte-americano de Washington em março de 2011 sobre acusações de fraude bancária, por causar danos a um computador protegido, obter informações de um computador protegido e falsidade ideológica, disse a agência dos EUA em comunicado.

O processo disse que Seleznev invadiu websites gerenciados pela Phoenix Zoo e também de muitos outros pequenos restaurantes e casas de entretenimento no país.

As relações entre EUA e Rússia estão no nível mais baixo desde a Guerra Fria durante o terceiro mandato de Vladimir Putin no governo russo, com os antigos rivais divididos sobre os conflitos na Síria e na Ucrânia, assim como em questões de direitos humanos, democracia e defesa nacional.

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