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Caso sobre morte de mulher intoxicada por Novichok chega a tribunal

Dawn Sturgess morreu no dia 8 de julho depois de entrar em contato com o agente tóxico novichok em Wiltshire

A Polícia achou que o casal tinha sofrido overdose, mas depois os agentes perceberam que apresentavam sintomas de envenenamento, disse o juiz (Hannah McKay/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de julho de 2018 às 10h37.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 10h38.

Londres - O juiz de instrução principal para Wiltshire e Swindon, David Ridley, abriu nesta quinta-feira a investigação sobre a morte de Dawn Sturgess no dia 8 de julho depois de entrar em contato com o agente tóxico novichok.

Em uma audiência que durou 15 minutos, o juiz relatou os fatos, de acordo com as provas reunidas pela unidade antiterrorista da Polícia britânica.

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Sturgess, de 44 anos, encontrou "dificuldades para respirar" no dia 30 de junho na residência de seu companheiro, Charlie Rowley, de 45, na cidade inglesa de Amesbury, explicou Ridley.

A mulher foi levada em ambulância ao hospital Salisbury District e, nesse mesmo dia mais tarde, Rowley começou a sofrer dos mesmos sintomas e também foi levado para o mesmo hospital.

"Em um primeiro momento, a Polícia acreditou que o casal tinha sofrido overdose por consumir algum tipo de droga, mas depois os agentes perceberam que apresentavam sintomas de envenenamento", continuou o juiz.

O Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa de Porton Down confirmou que a substância que provocou o envenenamento do casal foi o agente tóxico novichok.

O juiz informou que o corpo de Strugess já foi examinado, mas advertiu que "a causa da morte" só será revelada depois que houver "mais provas".

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