Morte de Chávez foi decisiva para EUA e Cuba, diz diplomata
Empresário polonês lembrou os esforços do Vaticano pela abertura do regime de Fidel Castro depois da visita a Cuba do papa João Paulo II, em 1998
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 13h29.
Varsóvia - A morte do presidente venezuelano Hugo Chávez foi decisiva para convencer os irmãos Castro da necessidade de uma reaproximação com os Estados Unidos , segundo Przemyslaw Hauser, ex-representante da Ordem de Malta em Havana.
"O momento crucial foi a morte de Hugo Chávez, no ano passado. Ficou claro que a Venezuela não ia financiar eternamente Cuba com a entrega de petróleo de graça, e que era preciso evitar uma grande crise econômica através de uma cooperação mais estreita com os Estados Unidos", declarou Hauser em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira pelo jornal polonês Rzeczpospolita.
Esse empresário polonês lembrou os esforços do Vaticano pela abertura do regime de Fidel Castro depois da visita a Cuba do papa João Paulo II, em 1998.
"Depois disso, a atividade da diplomacia vaticana foi enorme, principalmente a do núncio apostólico em Cuba depois de 2007, Giovanni Angelo Becciu, que se tornou mais tarde secretário de Estado adjunto da Santa Sé", declarou Hauser que afirma ter participado das negociações.
Przemyslaw Hauser atuou como diplomata da Ordem de Malta em Havana de 2007 a 2011.
A Ordem de Malta (Ordem Soberana Militar Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta), que tem origem no século XI, reivindica o título de mais antiga organização humanitária do mundo. Ligada ao Vaticano, seus representantes recebem o título de embaixadores e são considerados membros do corpo diplomático em alguns países.
Varsóvia - A morte do presidente venezuelano Hugo Chávez foi decisiva para convencer os irmãos Castro da necessidade de uma reaproximação com os Estados Unidos , segundo Przemyslaw Hauser, ex-representante da Ordem de Malta em Havana.
"O momento crucial foi a morte de Hugo Chávez, no ano passado. Ficou claro que a Venezuela não ia financiar eternamente Cuba com a entrega de petróleo de graça, e que era preciso evitar uma grande crise econômica através de uma cooperação mais estreita com os Estados Unidos", declarou Hauser em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira pelo jornal polonês Rzeczpospolita.
Esse empresário polonês lembrou os esforços do Vaticano pela abertura do regime de Fidel Castro depois da visita a Cuba do papa João Paulo II, em 1998.
"Depois disso, a atividade da diplomacia vaticana foi enorme, principalmente a do núncio apostólico em Cuba depois de 2007, Giovanni Angelo Becciu, que se tornou mais tarde secretário de Estado adjunto da Santa Sé", declarou Hauser que afirma ter participado das negociações.
Przemyslaw Hauser atuou como diplomata da Ordem de Malta em Havana de 2007 a 2011.
A Ordem de Malta (Ordem Soberana Militar Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta), que tem origem no século XI, reivindica o título de mais antiga organização humanitária do mundo. Ligada ao Vaticano, seus representantes recebem o título de embaixadores e são considerados membros do corpo diplomático em alguns países.