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Morales adverte sobre planos de golpe e ataque às Forças Armadas

Policiais de baixa patente de várias cidades da Bolívia estão amotinados desde a última quinta-feira

Evo Morales: o presidente afirmou que os próprios policiais que participam desse processo de linha oficialista estão mantendo o governo informado (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 18h13.

São Paulo - O presidente da Bolívia , Evo Morales, advertiu neste domingo que setores da oposição usam policiais amotinados por causas salariais para preparar um golpe de Estado, e que alguns uniformizados planejaram matar um ministro e atacar as Forças Armadas.

"Essas pessoas que privatizaram empresas usam alguns irmãos policiais para preparar um golpe de Estado, matar o ministro (Carlos Romero, do Interior) e enfrentar as Forças Armadas com coquetéis molotov", afirmou Morales durante um ato público em um povoado mineiro.

Sobre a forma como estas informações foram colhidas, Morales respondeu: "Temos tantas fontes de informação, formas de nos comunicar. Os próprios policiais que participam desse processo (de linha oficialista), que trabalham por sua instituição, estão nos mantendo informados."

Morales assinalou que "a direita quer que haja um morto, e não iremos nos submeter aos jogos da direita". Ele convocou seus simpatizantes a defender o governo esquerdista, iniciado em janeiro de 2006.

Os policiais de baixa patente de várias cidades da Bolívia estão amotinados desde a última quinta-feira, exigindo uma base de remuneração de 2.000 bolivianos (287 dólares). Eles criticaram o acordo fechado entre os líderes sindicais e o Executivo na manhã deste domingo, que contempla um aumento de 220 bolivianos (32 dólares) em seu salário mensal.

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"Essas pessoas que privatizaram empresas usam alguns irmãos policiais para preparar um golpe de Estado, matar o ministro (Carlos Romero, do Interior) e enfrentar as Forças Armadas com coquetéis molotov", afirmou Morales durante um ato público em um povoado mineiro.

Sobre a forma como estas informações foram colhidas, Morales respondeu: "Temos tantas fontes de informação, formas de nos comunicar. Os próprios policiais que participam desse processo (de linha oficialista), que trabalham por sua instituição, estão nos mantendo informados."

Morales assinalou que "a direita quer que haja um morto, e não iremos nos submeter aos jogos da direita". Ele convocou seus simpatizantes a defender o governo esquerdista, iniciado em janeiro de 2006.

Os policiais de baixa patente de várias cidades da Bolívia estão amotinados desde a última quinta-feira, exigindo uma base de remuneração de 2.000 bolivianos (287 dólares). Eles criticaram o acordo fechado entre os líderes sindicais e o Executivo na manhã deste domingo, que contempla um aumento de 220 bolivianos (32 dólares) em seu salário mensal.

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