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Moradores não precisarão deixar Cingapura, diz jornal

Justiça voltou atrás na decisão de remover as famílias que moram no conjunto habitacional, vizinho do Shopping Center Norte, construído sobre um antigo lixão em São Paulo

Cingapura da avenida Zaki Narchi, em São Paulo (Google Street View)

Cingapura da avenida Zaki Narchi, em São Paulo (Google Street View)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h57.

São Paulo – Após audiência pública nesta terça-feira, Justiça suspendeu interdição do conjunto habitacional Cingapura Zaki Narchi e a consequente remoção de seus moradores, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

A interdição do local, que sofre com concentrações de gás metano em seu subsolo por ter sido construído sobre um antigo lixão de São Paulo, foi determinada na última sexta e divulgada ontem. Contrariados com a decisão judicial, os moradores protestaram durante toda a tarde desta segunda.

De acordo com a reportagem, “a Justiça avaliou que a prefeitura tem adotado providencias e que o risco é controlado”. Na manhã desta terça, a prefeitura começou a instalação de drenos para extração dos gases tóxicos presentes na região.

Participaram da reunião de hoje técnicos da Cetesb, representantes do Ministério Público e da prefeitura, além de um representante do condomínio. Cerca de 3 mil pessoas moram no condomínio, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, vizinho do Shopping Center Norte, interidtado por dois pelos mesmos motivos na semana passada.

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