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Monsenhor do Vaticano enfrenta nova acusação

Monsenhor Nunzio Scarano, ex-contador de alto escalão, agora é julgado por evasão de divisas

Banco do Vaticano: Scarano está sendo julgado pela acusação de conspirar para enviar cerca de 20 milhões de euros da Suíça para ricos amigos do ramo de estaleiros em Salerno (Vatican Bank/Stringer/Files/REuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 08h22.

Roma - O monsenhor Nunzio Scarano, um ex-contador de alto escalão no Vaticano agora julgado por evasão de divisas, foi também acusado de lavagem de dinheiro nesta terça-feira, disseram autoridades policiais e seu advogado.

Scarano se encontra em prisão domiciliar em Salerno, sua cidade natal no sul da Itália, devido ao processo de evasão de divisas que começou em 3 de dezembro. A nova acusação se refere à suposta lavagem de dinheiro por meio das contas do clérigo no Banco do Vaticano, contou o advogado Silverio Sica à Reuters.

Scarano está sendo julgado pela acusação de conspirar para enviar cerca de 20 milhões de euros da Suíça para ricos amigos do ramo de estaleiros em Salerno, próximo de Nápoles.

A polícia disse que Scarano e duas outras pessoas que receberam mandados de prisão nesta terça-feira são suspeitos de lavagem de dinheiro e falso testemunho. Sica disse que entre os presos está um padre, amigo de Scarano, que foi afastado de seu emprego no Vaticano desde o ano passado.

O comunicado da polícia diz que milhões de euros em "falsas doações" feitas por empresas estrangeiras foram movimentadas por meio das contas de Sacarano no Banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR).

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Roma - O monsenhor Nunzio Scarano, um ex-contador de alto escalão no Vaticano agora julgado por evasão de divisas, foi também acusado de lavagem de dinheiro nesta terça-feira, disseram autoridades policiais e seu advogado.

Scarano se encontra em prisão domiciliar em Salerno, sua cidade natal no sul da Itália, devido ao processo de evasão de divisas que começou em 3 de dezembro. A nova acusação se refere à suposta lavagem de dinheiro por meio das contas do clérigo no Banco do Vaticano, contou o advogado Silverio Sica à Reuters.

Scarano está sendo julgado pela acusação de conspirar para enviar cerca de 20 milhões de euros da Suíça para ricos amigos do ramo de estaleiros em Salerno, próximo de Nápoles.

A polícia disse que Scarano e duas outras pessoas que receberam mandados de prisão nesta terça-feira são suspeitos de lavagem de dinheiro e falso testemunho. Sica disse que entre os presos está um padre, amigo de Scarano, que foi afastado de seu emprego no Vaticano desde o ano passado.

O comunicado da polícia diz que milhões de euros em "falsas doações" feitas por empresas estrangeiras foram movimentadas por meio das contas de Sacarano no Banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR).

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