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Moção de censura a Rajoy será debatida entre 31 de maio e 1º de junho

A oposição apresentou um pedido de moção de censura para retirar o presidente espanhol do governo, após seu partido ser condenado por corrupção

Rajoy: caso seja confirmado o envolvimento do presidente em casos de corrupção, o líder do PSOE assumirá o cargo (Susana Vera/Reuters)

Rajoy: caso seja confirmado o envolvimento do presidente em casos de corrupção, o líder do PSOE assumirá o cargo (Susana Vera/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de maio de 2018 às 09h14.

Madri - A moção de censura proposta pelo Partido Socialista e Operário Espanhol (PSOE) contra o presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy, será debatida na quinta-feira, dia 31 de maio, e na sexta-feira, 1º de junho, conforme o estabelecido nesta segunda-feira pela presidente do Congresso dos Deputados, Ana Pastor.

Os socialistas apresentaram na sexta-feira a moção com o propósito de regenerar a política espanhola e acabar com o Executivo de Rajoy, que os opositores vinculam com a corrupção e que, caso seja aprovada, levará à chefia de governo o líder do PSOE, Pedro Sánchez.

Para ser aprovada, a moção precisa dos votos de 176 dos 350 deputados da Câmara, uma combinação difícil para o candidato socialista, que conta com 84 deputados e precisaria do apoio de outros partidos.

A moção foi apresentada um dia depois que a Audiência Nacional - um tribunal com jurisdição sobre todo o território da Espanha - publicou a sentença do chamado "caso Gürtel", um esquema de pagamentos de empresários a integrantes do Partido Popular (PP) de Rajoy e que, além disso, considera como fato consumado que o partido manteve durante anos uma contabilidade paralela baseada em contribuições de empresários.

Esta é a quarta moção de censura apresentada no parlamento espanhol nas quatro décadas do atual período democrático no país, sendo que as três anteriores fracassaram.

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