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Ministros do novo governo egípcio assumem cargos após polêmica

O ato foi adiado há três dias por divergências sobre alguns candidatos às pastas

Essam Sharaf, primeiro-ministro egípcio: apesar das mudanças de titulares em muitas pastas, Sharaf é um dos que irão permanecer no cargo (Alexander Joe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 11h16.

Cairo - Os ministros do novo governo prestaram juramento nesta quinta-feira diante do chefe da junta militar egípcia, Mohammed Hussein Tantawi, depois de o ato ser adiado há três dias por divergências sobre alguns candidatos às pastas.

A agência de notícias estatal "Mena" anunciou a lista dos 25 ministros do novo governo, que juraram seus cargos depois da suspensão da posse no último dia 18 para dar ao chefe do Executivo, Essam Sharaf, mais tempo para consultas sobre alguns candidatos.

Uma das pastas mais polêmicas foi a de Antiguidades, para a qual Sharaf havia proposto Abdel Fattah al-Banna em substituição a Zahi Hawass, mas teve que desistir da nomeação pela controvérsia criada em torno de sua figura, já que considerava-se que não tinha experiência para o posto.

Outras pastas que deram origem à discórdia foram a de Telecomunicações e a de Comércio e Indústria, nas quais Sharaf também teve que rever os nomes inicialmente indicados.

Por outro lado, serão mantidos em seus cargos o próprio Sharaf e o ministro do Interior, general Mansur al-Esawi, além do de Cultura, Emad Badr El-Din Abu Ghazi, o de Educação, Gamal El-Din Moussa, e o da Justiça, Mohamad Abdel Aziz Ibrahim El Guendi.

Além disso, foram designados dois novos vice-primeiro ministros: Hassan al-Beblewi, para as decisões em assuntos econômicos dentro do Conselho de Ministros e da pasta de Finanças, e Ali al-Selmi, que se encarregará do desenvolvimento político e da reforma democrática.

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Uma das pastas mais polêmicas foi a de Antiguidades, para a qual Sharaf havia proposto Abdel Fattah al-Banna em substituição a Zahi Hawass, mas teve que desistir da nomeação pela controvérsia criada em torno de sua figura, já que considerava-se que não tinha experiência para o posto.

Outras pastas que deram origem à discórdia foram a de Telecomunicações e a de Comércio e Indústria, nas quais Sharaf também teve que rever os nomes inicialmente indicados.

Por outro lado, serão mantidos em seus cargos o próprio Sharaf e o ministro do Interior, general Mansur al-Esawi, além do de Cultura, Emad Badr El-Din Abu Ghazi, o de Educação, Gamal El-Din Moussa, e o da Justiça, Mohamad Abdel Aziz Ibrahim El Guendi.

Além disso, foram designados dois novos vice-primeiro ministros: Hassan al-Beblewi, para as decisões em assuntos econômicos dentro do Conselho de Ministros e da pasta de Finanças, e Ali al-Selmi, que se encarregará do desenvolvimento político e da reforma democrática.

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