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Ministro russo diz que acordo com Ucrânia é possível

Acordo para evitar que a Rússia corte as exportações de gás para a Ucrânia em disputa sobre os preços é possível


	Tubulação de gás: exportações podem ser cortadas se Kiev não conseguir resolver dívidas
 (Andrey Sinitsin/AFP)

Tubulação de gás: exportações podem ser cortadas se Kiev não conseguir resolver dívidas (Andrey Sinitsin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 11h52.

Viena - Um acordo para evitar que a Rússia corte as exportações de gás para a Ucrânia em uma disputa sobre os preços é possível, disse o ministro de Energia russo, Alexander Novak, a um jornal austríaco.

O presidente russo, Vladimir Putin, alertou que as exportações de gás podem ser cortadas se Kiev não conseguir resolver sua dívidas de 3,5 bilhões de dólares, em um movimento que iria perturbar as entregas subsequentes para a Europa Ocidental.

"A solução de compromisso é possível se a Ucrânia mostrar e garantir suas fontes financeiras para pagar suas dívidas", disse Novak em entrevista publicada pelo jornal Die Presse nesta sexta-feira.

"Então, as opções para um atraso nos pagamentos poderiam ser examinadas." O Comissário europeu de Energia, Guenther Oettinger, disse na quinta-feira que viu progressos na resolução do impasse e espera mais uma ou duas rodadas de conversações trilaterais entre Rússia, Ucrânia e a União Europeia neste mês.

O principal ponto de discórdia tem sido o preço, com a Ucrânia insistindo em um preço de 268,50 dólares por 1.000 metros cúbicos de gás, enquanto a Rússia exige 485 dólares.

A Ucrânia se recusou a pagar o preço pedido pela Rússia, acusando Moscou de usar suas fontes de energia para punir o país por tentar se libertar de sua influência.

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