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Ministro israelense da Energia é acusado de abuso sexual

Ministro israelense da Energia, provável candidato à sucessão do presidente Shimon Peres, foi acusado de agressão sexual por uma ex-funcionária

O ministro israelense da Energia, Sylvan Shalom: atos denunciados teriam acontecido em 1999 (Moshe Milner/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 16h51.

Jerusalém - O ministro israelense da Energia, Sylvan Shalom, provável candidato à sucessão do presidente Shimon Peres, foi acusado de agressão sexual por uma ex-funcionária, informou a imprensa local.

A suposta vítima, que trabalhou para Shalom, anunciou ter apresentado uma queixa. A polícia indicou à AFP "que tem analisado as alegações apresentadas contra um ministro", sem dar mais detalhes.

Os meios de comunicação lembraram do recente caso do ex-presidente Moshé Katzac, que cumpre condenação desde de dezembro de 2011 por abuso sexual .

Os atos denunciados teriam acontecido em 1999, quando Shalom era ministro das Ciências.

Em entrevista à rádio militar, uma antiga funcionária contou que o ministro tinha se insinuado após pedir a ela para que levasse documentos em seu quarto de hotel em Jerusalém.

O ministro, nu, tentou agarrá-la, segundo a denunciante.

O acusado não poderá ser processado por esta denúncia, porque esse tipo de crime prescreve em dez anos em Israel . Mas a polícia registrou a queixa de seis outras vítimas que teriam sido assediadas por Shalom, segundo a imprensa.

A rádio militar informou que tinha recebido nesta segunda-feira "vários testemunhos" de mulheres que afirmam terem sido vítimas de agressões sexuais por parte de Shalom.

O escândalo vem à tona em um péssimo momento para o ministro. O Knesset (Parlamento) deve eleger no dia 14 de junho o sucessor de Shimon Peres à frente do Estado de Israel.

Shalom, do partido nacionalista Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não apresentou oficialmente sua candidatura, mas estava prestes a fazê-lo.

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Em entrevista à rádio militar, uma antiga funcionária contou que o ministro tinha se insinuado após pedir a ela para que levasse documentos em seu quarto de hotel em Jerusalém.

O ministro, nu, tentou agarrá-la, segundo a denunciante.

O acusado não poderá ser processado por esta denúncia, porque esse tipo de crime prescreve em dez anos em Israel . Mas a polícia registrou a queixa de seis outras vítimas que teriam sido assediadas por Shalom, segundo a imprensa.

A rádio militar informou que tinha recebido nesta segunda-feira "vários testemunhos" de mulheres que afirmam terem sido vítimas de agressões sexuais por parte de Shalom.

O escândalo vem à tona em um péssimo momento para o ministro. O Knesset (Parlamento) deve eleger no dia 14 de junho o sucessor de Shimon Peres à frente do Estado de Israel.

Shalom, do partido nacionalista Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não apresentou oficialmente sua candidatura, mas estava prestes a fazê-lo.

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