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Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2014 às 10h42.
Paris - Um pedido do ministro socialista francês do Trabalho para que fraudes no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/seguro-desemprego">seguro-desemprego</a></strong> sejam reprimidas com maior rigor enfureceu sindicalistas e <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/politicos">políticos </a></strong>de esquerda, que o acusaram de ter como alvo vítimas de uma economia fraca.</p>
Com a taxa de desemprego acima de 10 por cento e com tendência de alta, o fundo de seguro-desemprego acumulou mais de 21 bilhões de euros (27,55 bilhões de dólares) de dívida e a expectativa é um desfalque de 3,7 bilhões de euros aos cofres neste ano.
O ministro do Trabalho, François Rebsamen, disse que o centro de empregos Pole Emploi precisava endurecer os controles sobre os desempregados, dizendo que alguns deles estavam tirando vantagem do sistema ao não buscarem trabalho ativamente. “Eu peço ao Pole Emploi que endureça seus controles para garantir que as pessoas de fato estejam buscando trabalho”, disse ele ao iTele. “Em algum ponto, precisa haver alguma punição."
Os comentários levaram a uma dura resposta de líderes sindicais, de socialistas de esquerda e de políticos do Partido Verde, que disseram que Rebsamen estava meramente tentando encobrir a incapacidade de seu governo de reduzir o desemprego.