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Ministro diz que Snowden prestou grande serviço ao mundo

Para o ministro, o monitoramento em massa de cidadãos e de outros governos é considerado inaceitável

Paulo Bernardo: ministro não quis comentar a possibilidade de o governo brasileiro conceder asilo a Snowden (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 16h37.

Brasília – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (17) que o ex-consultor que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos Edward Snowden prestou um grande serviço para o mundo ao divulgar como funciona o serviço de espionagem praticado pelo governo norte-americano.

Para o ministro, o monitoramento em massa de cidadãos e de outros governos é considerado inaceitável.

“Não tem nenhuma justificativa, até porque monitorar Petrobras, a presidente de um país, a primeira-ministra de outro país não tem nada a ver com terrorismo, principalmente se são países amigos”, avaliou.

O ministro disse também que o Brasil já tem informações suficientes sobre os sistemas de espionagem para considerar a prática intolerável. “Não sei até onde temos que investigar mais sobre isso. Mas com certeza ele deve ter mais coisas para falar”, disse.

Paulo Bernardo não quis comentar a possibilidade de o governo brasileiro conceder asilo a Snowden, porque, segundo ele, o assunto tem de ser resolvido no âmbito do Ministério das Relações Exteriores, ouvindo o Ministério da Justiça e a presidenta da República.

“Não vou dar palpite nisso”. Uma campanha na internet pretende obter apoio da população brasileira para que Snowden receba asilo do Brasil.

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Para o ministro, o monitoramento em massa de cidadãos e de outros governos é considerado inaceitável.

“Não tem nenhuma justificativa, até porque monitorar Petrobras, a presidente de um país, a primeira-ministra de outro país não tem nada a ver com terrorismo, principalmente se são países amigos”, avaliou.

O ministro disse também que o Brasil já tem informações suficientes sobre os sistemas de espionagem para considerar a prática intolerável. “Não sei até onde temos que investigar mais sobre isso. Mas com certeza ele deve ter mais coisas para falar”, disse.

Paulo Bernardo não quis comentar a possibilidade de o governo brasileiro conceder asilo a Snowden, porque, segundo ele, o assunto tem de ser resolvido no âmbito do Ministério das Relações Exteriores, ouvindo o Ministério da Justiça e a presidenta da República.

“Não vou dar palpite nisso”. Uma campanha na internet pretende obter apoio da população brasileira para que Snowden receba asilo do Brasil.

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