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Ministro diz que Chávez disputará eleições em 2012

Jorge Giordani, das Finanças, disse que "não há dúvida" de que o presidente "continuará por muitíssimos anos mais"

Hugo Chávez, presidente venezuelano: alguns poderes foram delegados antes da partida (Michael Nagle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 15h11.

Caracas - O ministro das Finanças venezuelano, Jorge Giordani, afirmou nesta segunda-feira que o presidente, Hugo Chávez, que se encontra em Cuba recebendo tratamento contra o câncer, disputará as eleições presidenciais de 2012.

"Acho que não há dúvida de que nas eleições de 2012 (Chávez) estará presente e que continuará por muitíssimos anos mais", declarou à emissora estatal "VTV" Giordani, a quem o presidente delegou parte das funções de chefe de Estado antes de ir para Cuba, no sábado.

Horas antes de sua partida, Chávez delegou ao ministro e ao vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, parte de suas funções, como a capacidade para fazer transferências orçamentárias, a nomeação de funcionários de baixo escalão, assim como a responsabilidade de aprovar ou vetar recursos.

"Este é um decreto para delegar, não como querem alguns setores da oposição, que eu entregue o governo (...) vou delegar um conjunto de funções, como manda a Constituição", anunciou Chávez no sábado durante um conselho extraordinário de ministros realizado no mesmo dia de sua partida para Havana.

Giordani afirmou nesta segunda-feira que recebia as novas responsabilidades governamentais "com modéstia" e indicou que assumiu as novas funções "para que o presidente se recupere rapidamente e siga dirigindo o país".

As declarações de Giordani reiteram a postura do governo, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do próprio Chávez de que a doença anunciada em 30 de junho não altera os planos de se candidatar à reeleição no próximo ano, em data ainda indefinida, mas que provavelmente ocorrerá em dezembro.

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Horas antes de sua partida, Chávez delegou ao ministro e ao vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, parte de suas funções, como a capacidade para fazer transferências orçamentárias, a nomeação de funcionários de baixo escalão, assim como a responsabilidade de aprovar ou vetar recursos.

"Este é um decreto para delegar, não como querem alguns setores da oposição, que eu entregue o governo (...) vou delegar um conjunto de funções, como manda a Constituição", anunciou Chávez no sábado durante um conselho extraordinário de ministros realizado no mesmo dia de sua partida para Havana.

Giordani afirmou nesta segunda-feira que recebia as novas responsabilidades governamentais "com modéstia" e indicou que assumiu as novas funções "para que o presidente se recupere rapidamente e siga dirigindo o país".

As declarações de Giordani reiteram a postura do governo, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do próprio Chávez de que a doença anunciada em 30 de junho não altera os planos de se candidatar à reeleição no próximo ano, em data ainda indefinida, mas que provavelmente ocorrerá em dezembro.

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