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Ministra discute Código Florestal com senadores do PT

Ministra Izabella Teixeira apresentou 11 pontos que o governo pretende alterar no novo Código

Ministra destacou a preocupação do Planalto em retirar do texto a emenda que concede anistia aos desmatadores (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Ministra destacou a preocupação do Planalto em retirar do texto a emenda que concede anistia aos desmatadores (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 08h05.

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, apresentou na noite de ontem à bancada de senadores do PT os 11 pontos que o governo pretende alterar no projeto do novo Código Florestal, que começa a tramitar nesta semana no Senado. Em reunião que se estendeu até as 22 horas, ela destacou a preocupação do Planalto em retirar do texto a emenda que concede anistia aos desmatadores.

O senador Jorge Viana (PT-AC) esclareceu que a bancada pediu para se reunir o quanto antes com a ministra para traçar logo a estratégia para a discussão do projeto no Senado. Ele lembrou que, no almoço com a bancada na última quinta-feira, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff avaliou que uma das causas da derrota do governo na Câmara foi a demora para entrar no debate do projeto.

De autoria do PMDB, a polêmica emenda legaliza as atividades agrícolas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rios e topos de morros, empreendidas até 2008. Na Câmara, o texto contou com o apoio de governistas e oposicionistas. A ministra mencionou outros pontos do Código que o Executivo deseja modificar ou aprimorar, como o ressarcimento dos serviços agrícolas, a participação dos Estados na regularização ambiental e a ampliação de benefícios para a agricultura familiar.

A ministra deixou a reunião sem falar com os jornalistas. O ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, que também participou da reunião, minimizou a derrota sofrida pelo governo na Câmara. Ele alegou que o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) incorporou vários pontos defendidos pelo Planalto. O ministro atribuiu as críticas que tem sofrido à frente da articulação política ao "tom emocionado" dos debates. "O momento que estamos vivendo teve na disputa calor emocional acima da razão", afirmou.

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