Mundo

Mineiros peruanos podem ser resgatados nas próximas horas

O presidente do Peru, Ollanta Humala, que se encontra no local do acidente, conseguiu comunicar-se com os trabalhadores

Polícia faz guarda na entrada de mina Cabeça de Negro, no sul do Peru, e equipe de resgate se prepara para a ação nesta quarta-feira (Cris Bouroncle/AFP)

Polícia faz guarda na entrada de mina Cabeça de Negro, no sul do Peru, e equipe de resgate se prepara para a ação nesta quarta-feira (Cris Bouroncle/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 06h42.

Lima - Os nove mineiros que permanecem presos em uma mina que desmoronou na última quinta-feira no sul do Peru podem ser resgatados durante as próximas horas, de acordo com a equipe de salvamento, enquanto o presidente peruano, Ollanta Humala, que se encontra no local, conseguiu comunicar-se com os trabalhadores.

Às 21h locais (22h de Brasília), Humala disse que se trata de esperar algumas horas para evitar algum acidente nos últimos momentos da operação.

Em declarações aos jornalistas, após ingressar no túnel onde trabalham os socorristas, Humala assinalou que se está trabalhando para tirar os mineiros 'sem que haja uma só vítima'.

'Ainda vamos ter de esperar algumas horas, não se precisou (quantas), mas é preciso fazer um trabalho (de resgate) seguro', indicou o líder.

Humala falou com os mineiros através de uma mangueira instalada no túnel e indicou que seu ânimo é 'bastante otimista'.

Por volta das 17h locais, o ministro de Energia e Minas, Jorge Merino, explicara que os socorristas tinham avançado seis metros na escavação da mina que desmoronou, e a expectativa era que faltavam mais dois metros para chegar até os mineiros. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaIndústriaMineraçãoPeru

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia