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Militares ucranianos abandonam quartel-general naval

Os militares da marinha ucraniana na Crimeia começaram a deixar seu quartel-general na cidade de Sebastopol

Membros da Marinha russa cercam um posto de fronteira com a Ucrânia, na Crimeia: quartel foi tomado hoje por forças russas de autodefesa e civis (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 09h08.

Simferopol - Os militares da marinha ucraniana na Crimeia começaram a deixar seu quartel-general na cidade de Sebastopol, na Crimeia, tomado hoje por forças russas de autodefesa e civis, informou a imprensa local.

Os soldados ucranianos são reunidos em pequenos grupos e saem do recinto acompanhados por "ativistas das autodefesas" russas.

Os comandantes da base ainda permanecem em seu interior, onde está sendo realizado um comício com centenas de pessoas, moradores da Crimeia que invadiram a base, hastearam a bandeira da Rússia e cantam o hino deste país.

Segundo a imprensa, os manifestantes propuseram aos soldados ucranianos que se rendessem e se unissem a eles ou abandonassem a base, a cidade de Sebastopol e a Crimeia.

O vice-almirante Aleksandr Vitko, comandante da Frota russa do Mar Negro, que se apresentou na base para negociar com seus comandantes, já deixou o lugar.

O governo de Kiev enviou a Crimeia o ministro da Defesa, Igor Teniukh, e o vice-primeiro-ministro, Vitali Yarema, para tentar diminuir a crescente tensão entre as forças russas e ucranianas na península anexadas pela Rússia.

Mas o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Axionov, já anunciou em Moscou que não permitirá a entrada das autoridades na península.

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Os soldados ucranianos são reunidos em pequenos grupos e saem do recinto acompanhados por "ativistas das autodefesas" russas.

Os comandantes da base ainda permanecem em seu interior, onde está sendo realizado um comício com centenas de pessoas, moradores da Crimeia que invadiram a base, hastearam a bandeira da Rússia e cantam o hino deste país.

Segundo a imprensa, os manifestantes propuseram aos soldados ucranianos que se rendessem e se unissem a eles ou abandonassem a base, a cidade de Sebastopol e a Crimeia.

O vice-almirante Aleksandr Vitko, comandante da Frota russa do Mar Negro, que se apresentou na base para negociar com seus comandantes, já deixou o lugar.

O governo de Kiev enviou a Crimeia o ministro da Defesa, Igor Teniukh, e o vice-primeiro-ministro, Vitali Yarema, para tentar diminuir a crescente tensão entre as forças russas e ucranianas na península anexadas pela Rússia.

Mas o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Axionov, já anunciou em Moscou que não permitirá a entrada das autoridades na península.

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