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Militares culpam forças estrangeiras e internas por crise

Junta Militar que comanda o Egito disse que momento é o mais importante da história do país

As manifestações contra os militares continuam no Egito (Getty Images/Ed Giles)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 15h58.

Cairo - A junta militar que dirige o Egito desde a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak, há um ano, afirmou nesta sexta-feira que o país vive 'a etapa mais perigosa e importante de sua história', e acusou forças 'estrangeiras e internas' pela onda de violência que atravessa a nação.

Em comunicado divulgado em sua página no Facebook, a cúpula militar pediu que todos os grupos políticos 'assumam seu papel para intervir de maneira ativa e eficaz para encerrar a discórdia' no país. O centro da capital Cairo foi palco nesta sexta-feira de graves enfrentamentos.

'Todos os filhos da nação egípcia devem se unir e se solidarizar para encerrar a discórdia e enfrentar as investidas de forças estrangeiras e internas', diz a nota em tom dramático.

O Conselho Supremo das Forças Armadas (nome oficial da junta militar), presidido pelo marechal Hussein Tantawi, assegura que 'sempre defendeu o direito do povo à manifestação pacífica, o que todas as instituições devem respeitar'.

No entanto, a junta observou 'o aumento do perigo, a propagação de rumores e a insistência de algumas partes em ameaçar as propriedades e instituições do estado'.

Por isso, a cúpula militar disse que é obrigada a pedir que todas as forças nacionais e políticas adotem 'uma iniciativa positiva e rápida' para 'devolver a estabilidade a todas as partes do Egito'.

Já o primeiro-ministro egípcio, Kamal Ganzuri, pediu que os 'sábios da nação e os jovens da revolução' contribuam para conter a situação, segundo a agência oficial 'Mena'.

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Cairo - A junta militar que dirige o Egito desde a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak, há um ano, afirmou nesta sexta-feira que o país vive 'a etapa mais perigosa e importante de sua história', e acusou forças 'estrangeiras e internas' pela onda de violência que atravessa a nação.

Em comunicado divulgado em sua página no Facebook, a cúpula militar pediu que todos os grupos políticos 'assumam seu papel para intervir de maneira ativa e eficaz para encerrar a discórdia' no país. O centro da capital Cairo foi palco nesta sexta-feira de graves enfrentamentos.

'Todos os filhos da nação egípcia devem se unir e se solidarizar para encerrar a discórdia e enfrentar as investidas de forças estrangeiras e internas', diz a nota em tom dramático.

O Conselho Supremo das Forças Armadas (nome oficial da junta militar), presidido pelo marechal Hussein Tantawi, assegura que 'sempre defendeu o direito do povo à manifestação pacífica, o que todas as instituições devem respeitar'.

No entanto, a junta observou 'o aumento do perigo, a propagação de rumores e a insistência de algumas partes em ameaçar as propriedades e instituições do estado'.

Por isso, a cúpula militar disse que é obrigada a pedir que todas as forças nacionais e políticas adotem 'uma iniciativa positiva e rápida' para 'devolver a estabilidade a todas as partes do Egito'.

Já o primeiro-ministro egípcio, Kamal Ganzuri, pediu que os 'sábios da nação e os jovens da revolução' contribuam para conter a situação, segundo a agência oficial 'Mena'.

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