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Militantes somalis reivindicam atentado a hotel em Mogadício

Alvo das bombas eram agentes de inteligência reunidos naquele momento no hotel Jazira

Local da explosão: grupo disse ter matado mais de uma dúzia de pessoas no atentado da quarta-feira (Omar Faruk/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 10h06.

Mogadício - Militantes islâmicos da Somália assumiram na quinta-feira a autoria de uma tripla explosão que matou pelo menos 11 pessoas num hotel de Mogadício.

A milícia Al Shabaab, que combate as forças de paz africanas para tentar assumir o controle de territórios no sul e centro da Somália, disse que o alvo das bombas eram agentes de inteligência reunidos naquele momento no hotel Jazira.

"Os apóstatas são os olhos e ouvidos dos invasores, e esses ataques servem como uma merecida punição por seu papel em guiar e assistir as forças invasoras na sua cruzada", disse nota assinada por Ali Mohamud Rage, porta-voz da Al Shabaab.

O grupo disse ter matado mais de uma dúzia de pessoas no atentado da quarta-feira. O diretor de um serviço particular de ambulâncias disse que os paramédicos recuperaram pelo menos 11 corpos.

O hotel Jazira é um dos lugares mais bem protegidos da capital somali, e o ataque intensifica as preocupações de que o país possa voltar à anarquia caso as recentes vitórias militares contra os rebeldes não sejam consolidadas.

O mesmo local já havia sido atacado em setembro de 2012, quando o presidente Hassan Sheikh Mohamud concedia entrevista coletiva, dois dias depois da sua eleição indireta para o cargo.

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A milícia Al Shabaab, que combate as forças de paz africanas para tentar assumir o controle de territórios no sul e centro da Somália, disse que o alvo das bombas eram agentes de inteligência reunidos naquele momento no hotel Jazira.

"Os apóstatas são os olhos e ouvidos dos invasores, e esses ataques servem como uma merecida punição por seu papel em guiar e assistir as forças invasoras na sua cruzada", disse nota assinada por Ali Mohamud Rage, porta-voz da Al Shabaab.

O grupo disse ter matado mais de uma dúzia de pessoas no atentado da quarta-feira. O diretor de um serviço particular de ambulâncias disse que os paramédicos recuperaram pelo menos 11 corpos.

O hotel Jazira é um dos lugares mais bem protegidos da capital somali, e o ataque intensifica as preocupações de que o país possa voltar à anarquia caso as recentes vitórias militares contra os rebeldes não sejam consolidadas.

O mesmo local já havia sido atacado em setembro de 2012, quando o presidente Hassan Sheikh Mohamud concedia entrevista coletiva, dois dias depois da sua eleição indireta para o cargo.

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