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Milhares se reúnem em Londres em manifestação pró-palestinos

As concentrações em favor dos palestinos causam controvérsia e suscitam críticas por alimentarem um ambiente hostil em relação aos judeus

Manifestação pró-palestinos na Trafalgar Square, no centro de Londres, em 30 de março de 2024 (AFP)

Manifestação pró-palestinos na Trafalgar Square, no centro de Londres, em 30 de março de 2024 (AFP)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 30 de março de 2024 às 15h18.

Milhares de manifestantes pró-palestinos se concentraram neste sábado, 30, em Londres, em uma nova mobilização realizada na capital britânica para exigir um cessar-fogo em Gaza e que se permita a entrada de mais ajuda ao território devastado pela guerra.

O ato, organizado pela Campanha de Solidariedade à Palestina, começou na Russell Square, no centro da cidade, antes de seguir para a Trafalgar Square, para uma concentração durante a tarde.

Manifestantes também realizaram um contraprotesto, mas em número menor, em apoio a Israel, com fileiras de policiais separando ambas as concentrações.

Londres tem sido palco de numerosos protestos pró-palestinos desde que Israel organizou sua resposta militar ao ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro, assim como de contramanifestações pró-Israel, mas de menor envergadura.

As concentrações em favor dos palestinos causam controvérsia e suscitam críticas por alimentarem um ambiente hostil em relação aos judeus. Alguns legisladores do Partido Conservador no poder as classificam de "marchas do ódio".

A polícia realizou dezenas de detenções por cânticos e cartazes antissemitas, promoção de uma organização proibida e agressão ao pessoal de emergência.

Mas os organizadores insistem que estão exercendo seus direitos democráticos e que os infratores são uma pequena minoria entre as dezenas de milhares de pessoas que participam das manifestações.

"Vamos seguir marchando", declarou Ben Jamal, um dos organizadores, à emissora Sky News neste sábado. Ele acrescentou que os manifestantes querem "um cessar-fogo permanente" e a liberação de mais ajuda aos palestinos da Faixa de Gaza.

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