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Milhares protestam em Atenas contra austeridade fiscal

Milhares protestaram pedindo ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que resista às pressões de credores internacionais por mais austeridade

A manifestação de apoiadores do partido de Tsipras, o Syriza, e outros opositores ao euro, foi o segundo protesto anti-euro em uma semana no centro de Atenas (REUTERS/Yannis Behrakis)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 07h42.

Atenas - Milhares de pessoas protestaram em frente ao parlamento em Atenas neste domingo, pedindo ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras , que resista às pressões de credores internacionais por mais austeridade em troca do desbloqueio de bilhões de euros dos fundos de resgate.

A manifestação de apoiadores do partido de Tsipras, o Syriza, e outros opositores ao euro, foi o segundo protesto anti-euro em uma semana no centro de Atenas e ocorreu um dia antes de uma importante reunião em Bruxelas para tentar acabar com o impasse que deixou a Grécia à beira do calote.

Cantando, levantando bandeiras da Grécia e cartazes com dizeres como "Não ao euro", "O povo não será chantageado" e "O país não está à venda", milhares de pessoas encheram as ruas em frente ao parlamento. "Eles querem nos humilhar, por que mais insistem em todas essas medidas? Não vamos tolerar mais", disse a professora aposentada de 65 anos Yiota Kananakari.

Com especulações sobre o futuro da Grécia no euro se intensificando, um outro protesto que pedia que o país permanecesse na moeda única foi realizado na semana passada, com outro marcado para a segunda-feira.

Assim como os outros protestos anti-austeridade e pró-euro da última semana, as manifestações deste domingo foram bem menores que os protestos em massa de dezenas de milhares de pessoas que encheram a praça Syntagma no centro de Atenas e outros pontos durante a crise.

Pesquisas de opinião mostram amplo apoio para a permanência da Grécia na zona do euro, mas também há profundo ressentimento com os cortes na previdência e salários impostos à Grécia durante anos de recessão que deixaram a taxa de desemprego em mais de 25 por cento.

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A manifestação de apoiadores do partido de Tsipras, o Syriza, e outros opositores ao euro, foi o segundo protesto anti-euro em uma semana no centro de Atenas e ocorreu um dia antes de uma importante reunião em Bruxelas para tentar acabar com o impasse que deixou a Grécia à beira do calote.

Cantando, levantando bandeiras da Grécia e cartazes com dizeres como "Não ao euro", "O povo não será chantageado" e "O país não está à venda", milhares de pessoas encheram as ruas em frente ao parlamento. "Eles querem nos humilhar, por que mais insistem em todas essas medidas? Não vamos tolerar mais", disse a professora aposentada de 65 anos Yiota Kananakari.

Com especulações sobre o futuro da Grécia no euro se intensificando, um outro protesto que pedia que o país permanecesse na moeda única foi realizado na semana passada, com outro marcado para a segunda-feira.

Assim como os outros protestos anti-austeridade e pró-euro da última semana, as manifestações deste domingo foram bem menores que os protestos em massa de dezenas de milhares de pessoas que encheram a praça Syntagma no centro de Atenas e outros pontos durante a crise.

Pesquisas de opinião mostram amplo apoio para a permanência da Grécia na zona do euro, mas também há profundo ressentimento com os cortes na previdência e salários impostos à Grécia durante anos de recessão que deixaram a taxa de desemprego em mais de 25 por cento.

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