Mundo

Milei afirma que fará da Argentina uma potência e nega desaparecidos da ditadura

Candidato propôs a redução drástica dos gastos públicos, privatizações e a dolarização da economia do país

Milei: candidato ultradireitista da Argentina (Tomas Cuesta /Getty Images)

Milei: candidato ultradireitista da Argentina (Tomas Cuesta /Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 17h41.

O candidato ultradireitista da Argentina Javier Milei, que lidera as pesquisas presidenciais, marcadas para o próximo 22 de outubro, afirmou ontem que as reformas que pretende implementar irão converter a Argentina em uma potência.

Durante debate com outros quatro candidatos, Milei também negou que 30 mil pessoas tenham desaparecido a última ditadura argentina, como indicam organizações de direitos humanos.

Fique por dentro das últimas notícias no WhatsApp da Exame. Inscreva-se aqui 👉 https://t.ly/6ORRo

O candidato propôs a redução drástica dos gastos públicos, a dolarização da economia, a simplificação do sistema tributário, as privatizações para "livrar-se das desastrosas empresas públicas" e o fechamento do Banco Central, que acusa de emissão monetária desenfreada.

"Com este conjunto de reformas, a Argentina em 15 anos poderá atingir padrões de vida semelhantes aos da Itália ou da França; se me derem 20, como a Alemanha, e se me derem 35, como os Estados Unidos", disse Milei durante um debate.

Acompanhe tudo sobre:Argentina

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei