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Mil prisioneiros palestinos podem ser trocados por 33 reféns israelenses na primeira fase da trégua

Catar, Egito e Estados Unidos participam das negociações como mediadores de um acordo que pode acontecer ainda nesta semana

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 11h52.

Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 12h04.

A primeira fase de um acordo de trégua na Faixa de Gaza, que está sendo finalizado no Catar, prevê uma troca de 33 reféns israelenses por mil prisioneiros palestinos, disseram fontes próximas às negociações nesta terça-feira, 14.

Os mediadores internacionais Catar, Egito e Estados Unidos intensificaram seus esforços nos últimos dias para chegar a um cessar-fogo entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas após 15 meses de guerra.

Uma fonte próxima às negociações disse à AFP nesta terça-feira que uma "rodada final de negociações" estava planejada em Doha.

O próprio governo do emirado disse mais tarde que as negociações estavam em sua "fase final", embora tenha pedido cautela até que um acordo de trégua definitivo fosse confirmado.

"Acreditamos que estamos na fase final... esperamos que isso leve a um acordo muito rapidamente", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majel al-Ansari, aos repórteres.

Fontes próximas às discussões, que falaram sob condição de anonimato, disseram que, durante a primeira fase do acordo, 33 reféns israelenses devem ser trocados pela libertação de cerca de mil palestinos mantidos em prisões israelenses.

Cessar-fogo em Gaza: o que se sabe sobre as negociações para libertar reféns e suspender os combates

Uma das duas fontes indicou que a libertação começaria por mulheres e crianças.

Segundo o jornal Times of Israel, "se a primeira fase for concluída (...), começarão as negociações para uma segunda fase para libertar o resto dos cativos" israelenses, incluindo "soldados do sexo masculino, homens em idade militar e os corpos dos reféns assassinados".

A guerra em Gaza entre Israel e Hamas eclodiu após o ataque lançado por islamistas em território israelense em 7 de outubro de 2023.

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