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México prende suspeitos da morte de neto de Malcolm X

Os acusados, funcionários do bar The Palace Club, enfrentam acusações de homicídio e roubo

Policiais recolhem provas no local de crime em Guadalajara: os funcionários do bar teriam o agredido quando descobriram que ele não poderia pagar a conta (Héctor Guerrero/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 09h57.

México - Autoridades da Cidade do México prenderam dois jovens acusados de homicídio e roubo no caso da morte do americano Malcolm Shabazz, neto do falecido defensor dos direitos dos afro-americanos Malcolm X.

"A procuradoria da capital enviou a uma unidade detenção dois jovens, de 24 e 26 anos, como prováveis responsáveis pela morte de Malcolm-Latif Shabazz", informou o jornal Reforma.

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Os acusados, que não tiveram os nomes revelados, enfrentam acusações de homicídio e roubo. Os dois são funcionários do bar The Palace Club, que fica na turística praça de Garibaldi, onde aparentemente foi cometido o assassinato de Shabazz, 29 anos, na quinta-feira.

Outros três funcionários do bar são considerados foragidos.

Shabazz morreu em um hospital da capital mexicana, para onde foi levado depois de ser agredido, aparentemente pelos funcionários do bar, que descobriram que ele não poderia pagar a conta.

Parentes dos acusados afirmaram que a vítima se jogou do segundo andar do bar, segundo o jornal.

Malcolm era filho de Qubilah Shabazz, cujo pai, Malcolm X, foi um ícone da luta pela igualdade e os direitos da população negra dos Estados Unidos até ser assassinado em 1965, na cidade de Nova York

Malcolm Shabazz, o primeiro descendente homem do histórico ativista, nasceu em 1984 e enfrentou problemas com a justiça americana.

A imprensa mexicana revelou que Shabazz estava no México para se encontrar com Miguel Suárez, líder do movimento operário Rumec, de San José (Califórnia).

A página do Rumec no Facebook informou que Miguel Suárez e Shabazz estavam na Cidade do México, onde concederam entrevista coletiva a um jornal local.

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