Método inovador poderá recuperar áreas degradadas por mineração
IPT pretende aplicar técnicas de bioengenharia de solos na recuperação de áreas degradadas pela atividade
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 08h53.
São Paulo - O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está desenvolvendo uma pesquisa de caráter interdisciplinar para viabilizar a recuperação de áreas degradadas pela atividade de mineração de agregados para a construção civil – pedra, areia e calcário –, utilizando de forma integrada os conceitos de bioengenharia de solos e serviços ambientais.
A marca inovadora do projeto é a aplicação de técnicas de bioengenharia de solos na recuperação de áreas degradadas pela atividade de mineração e na geração de serviços ambientais.
“Essas técnicas são normalmente empregadas na recuperação de rodovias e margens de rios, mas seu uso para recuperar áreas degradadas por mineração é inédito”, afirma Amarilis Gallardo, pesquisadora do IPT e coordenadora dos trabalhos.
O principal alvo do projeto são 250 terrenos localizados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que já não têm mais atividade econômica. Mas a metodologia a ser criada beneficiará também, no futuro, outras áreas que atualmente estão produzindo agregados.
Recuperação sustentável
Na prática, a aplicação de técnicas de bioengenharia de solos significa que as áreas não serão recuperadas apenas com o plantio de espécies convencionalmente usadas, como gramíneas e eucaliptos. “Em vez de espécies exóticas, daremos preferência a espécies nativas, priorizando o uso de espécies mais comuns”, afirma a pesquisadora Caroline Souza, da Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais do IPT.
O projeto pretende proporcionar uma abordagem mais sustentável para a atividade de mineração. O método a ser desenvolvido poderá ser aplicado em contextos minerários similares, em diferentes regiões do País, e com estudos e adaptações posteriores, também para outras atividades mineradoras.
O estudo conta com orçamento compartilhado entre as instituições participantes, como do próprio IPT, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Companhia Vale, que prevê um investimento total de até R$ 40 milhões para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas nas áreas de mineração, energia, ecoeficiência, biodiversidade e produtos ferrosos para siderurgia.
São Paulo - O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está desenvolvendo uma pesquisa de caráter interdisciplinar para viabilizar a recuperação de áreas degradadas pela atividade de mineração de agregados para a construção civil – pedra, areia e calcário –, utilizando de forma integrada os conceitos de bioengenharia de solos e serviços ambientais.
A marca inovadora do projeto é a aplicação de técnicas de bioengenharia de solos na recuperação de áreas degradadas pela atividade de mineração e na geração de serviços ambientais.
“Essas técnicas são normalmente empregadas na recuperação de rodovias e margens de rios, mas seu uso para recuperar áreas degradadas por mineração é inédito”, afirma Amarilis Gallardo, pesquisadora do IPT e coordenadora dos trabalhos.
O principal alvo do projeto são 250 terrenos localizados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que já não têm mais atividade econômica. Mas a metodologia a ser criada beneficiará também, no futuro, outras áreas que atualmente estão produzindo agregados.
Recuperação sustentável
Na prática, a aplicação de técnicas de bioengenharia de solos significa que as áreas não serão recuperadas apenas com o plantio de espécies convencionalmente usadas, como gramíneas e eucaliptos. “Em vez de espécies exóticas, daremos preferência a espécies nativas, priorizando o uso de espécies mais comuns”, afirma a pesquisadora Caroline Souza, da Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais do IPT.
O projeto pretende proporcionar uma abordagem mais sustentável para a atividade de mineração. O método a ser desenvolvido poderá ser aplicado em contextos minerários similares, em diferentes regiões do País, e com estudos e adaptações posteriores, também para outras atividades mineradoras.
O estudo conta com orçamento compartilhado entre as instituições participantes, como do próprio IPT, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Companhia Vale, que prevê um investimento total de até R$ 40 milhões para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas nas áreas de mineração, energia, ecoeficiência, biodiversidade e produtos ferrosos para siderurgia.