Metade dos americanos apoiaria ação militar contra o Irã
Medida é aceita pelos cidadãos caso não funcionem as sanções impostas por programa nuclear, enquanto 38% se mostraram contrários a essa possibilidade
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 20h46.
Washington - Uma pesquisa elaborada pela Universidade de Quinnipiac, nos Estados Unidos , aponta que 50% dos americanos apoiaria um ataque militar contra o Irã se não funcionarem as sanções impostas ao país por seu programa nuclear, enquanto 38% se mostraram contrários a essa possibilidade.
Além disso, 88% dos consultados acreditam que o programa nuclear do Irã é uma ameaça "grave" ou "muito grave" para a segurança dos EUA, segundo a pesquisa, que foi realizada entre os dias 14 e 20 de novembro, com entrevistas a 2.522 pessoas e uma margem de erro de 1,9 pontos percentuais.
Se Israel atacar o Irã, 46% dos entrevistados consideram que os EUA deveriam apoiar seu aliado, enquanto 44% defendem a neutralidade e 6% pensam que seria preciso se opor a essa ação.
"Os americanos estão muito preocupados pelo desenvolvimento do programa nuclear do Irã e não acreditam que a atual política de sanções econômicas seja efetiva", afirmou Peter Brown, diretor assistente do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
Na segunda-feira passada, o Governo dos EUA aumentou a pressão contra o sistema bancário do Irã ao declarar o país "jurisdição de preocupação prioritária por lavagem de dinheiro", e anunciou novas sanções contra os setores nuclear e petroquímico.
A tese americana que o programa nuclear do Irã tem alvos militares encobertos, rejeitada por Teerã, foi respaldada pelo relatório apresentado este mês pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Reino Unido e Canadá também anunciaram na segunda-feira novas sanções financeiras contra o Irã, e a União Europeia (UE) prepara outras, enquanto a Rússia considera que estas medidas não são legais e complicam qualquer esforço para entabular conversas com Teerã em matéria nuclear.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje em um ato público em Teerã que seu país já dispõe de tecnologia nuclear, que "não retrocederá" na pesquisa e que o objetivo é o uso exclusivamente civil dessa energia.
Washington - Uma pesquisa elaborada pela Universidade de Quinnipiac, nos Estados Unidos , aponta que 50% dos americanos apoiaria um ataque militar contra o Irã se não funcionarem as sanções impostas ao país por seu programa nuclear, enquanto 38% se mostraram contrários a essa possibilidade.
Além disso, 88% dos consultados acreditam que o programa nuclear do Irã é uma ameaça "grave" ou "muito grave" para a segurança dos EUA, segundo a pesquisa, que foi realizada entre os dias 14 e 20 de novembro, com entrevistas a 2.522 pessoas e uma margem de erro de 1,9 pontos percentuais.
Se Israel atacar o Irã, 46% dos entrevistados consideram que os EUA deveriam apoiar seu aliado, enquanto 44% defendem a neutralidade e 6% pensam que seria preciso se opor a essa ação.
"Os americanos estão muito preocupados pelo desenvolvimento do programa nuclear do Irã e não acreditam que a atual política de sanções econômicas seja efetiva", afirmou Peter Brown, diretor assistente do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
Na segunda-feira passada, o Governo dos EUA aumentou a pressão contra o sistema bancário do Irã ao declarar o país "jurisdição de preocupação prioritária por lavagem de dinheiro", e anunciou novas sanções contra os setores nuclear e petroquímico.
A tese americana que o programa nuclear do Irã tem alvos militares encobertos, rejeitada por Teerã, foi respaldada pelo relatório apresentado este mês pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Reino Unido e Canadá também anunciaram na segunda-feira novas sanções financeiras contra o Irã, e a União Europeia (UE) prepara outras, enquanto a Rússia considera que estas medidas não são legais e complicam qualquer esforço para entabular conversas com Teerã em matéria nuclear.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje em um ato público em Teerã que seu país já dispõe de tecnologia nuclear, que "não retrocederá" na pesquisa e que o objetivo é o uso exclusivamente civil dessa energia.