Mesmo com pressão, Blatter garante que não deixará a Fifa
A iniciativa das multinacionais que pagam pelo futebol e seus torneios coloca uma pressão considerada por muitos como insustentável sobre o cartola
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 20h53.
Zurique - Os maiores patrocinadores da Fifa se uniram de forma inédita e exigem que Joseph Blatter deixe a presidência da entidade imediatamente.
A iniciativa das multinacionais que pagam pelo futebol e seus torneios coloca uma pressão considerada por muitos como insustentável sobre o cartola.
Blatter, porém, garante que não vai abandonar o cargo antes de fevereiro de 2016, quando será realizada a eleição que definirá o seu sucessor.
Por meio de seus advogados, Blatter garantiu nesta sexta-feira que não deixará a Fifa. "Blatter respeitosamente discorda da posição (das empresas) e acredita que deixar o cargo agora não serviria ao melhor interesse da Fifa nem às reformas. Ele não vai renunciar", disseram.
Além da Coca-Cola e do McDonald´s, outras empresas também pediram a saída de Blatter. A Anheuser-Busch InBev, também patrocinadora da Copa do Mundo, foi outra que lançou nesta sexta-feira o mesmo alerta, indicando que Blatter se transformou em um "obstáculo" para a reforma. "Seria apropriado que o senhor Blatter deixasse o poder", afirmou.
A Visa, que passou a fazer parte da Fifa graças à Blatter, seguiu o mesmo tom. "Nenhuma reforma real pode ser feita sob a atual liderança", alertou a empresa. "Dado o que ocorreu na semana passada, está claro que o melhor para a Fifa seria a saída imediata de Sepp Blatter".
Juntas, as empresas que pediram nesta sexta-feira a saída do cartola colocaram quase US$ 800 milhões no Mundial de 2014, realizado no Brasil. Jaimie Fuller, da entidade NewFifaNow, destacou a importância do ato das empresas.
"Nunca vimos um patrocinador de uma federação tomar uma ação tão drástica", disse.
Zurique - Os maiores patrocinadores da Fifa se uniram de forma inédita e exigem que Joseph Blatter deixe a presidência da entidade imediatamente.
A iniciativa das multinacionais que pagam pelo futebol e seus torneios coloca uma pressão considerada por muitos como insustentável sobre o cartola.
Blatter, porém, garante que não vai abandonar o cargo antes de fevereiro de 2016, quando será realizada a eleição que definirá o seu sucessor.
Por meio de seus advogados, Blatter garantiu nesta sexta-feira que não deixará a Fifa. "Blatter respeitosamente discorda da posição (das empresas) e acredita que deixar o cargo agora não serviria ao melhor interesse da Fifa nem às reformas. Ele não vai renunciar", disseram.
Além da Coca-Cola e do McDonald´s, outras empresas também pediram a saída de Blatter. A Anheuser-Busch InBev, também patrocinadora da Copa do Mundo, foi outra que lançou nesta sexta-feira o mesmo alerta, indicando que Blatter se transformou em um "obstáculo" para a reforma. "Seria apropriado que o senhor Blatter deixasse o poder", afirmou.
A Visa, que passou a fazer parte da Fifa graças à Blatter, seguiu o mesmo tom. "Nenhuma reforma real pode ser feita sob a atual liderança", alertou a empresa. "Dado o que ocorreu na semana passada, está claro que o melhor para a Fifa seria a saída imediata de Sepp Blatter".
Juntas, as empresas que pediram nesta sexta-feira a saída do cartola colocaram quase US$ 800 milhões no Mundial de 2014, realizado no Brasil. Jaimie Fuller, da entidade NewFifaNow, destacou a importância do ato das empresas.
"Nunca vimos um patrocinador de uma federação tomar uma ação tão drástica", disse.