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Merkel rejeitará "todo tipo de violência" durante a Cúpula do G20

Chanceler alemã afirmou que a cúpula abordará "questões discutidas" como a luta contra a mudança climática e o futuro do comércio internacional

Angela Merkel: porta-voz anunciou hoje que Merkel e Trump manterão durante a cúpula do G20 uma reunião bilateral (Hannibal Hanschke/Reuters)

Angela Merkel: porta-voz anunciou hoje que Merkel e Trump manterão durante a cúpula do G20 uma reunião bilateral (Hannibal Hanschke/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de julho de 2017 às 12h33.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, se mostrou nesta segunda-feira contrária a "todo tipo de violência" durante a Cúpula do G20, que será realizada entre sexta-feira e sábado em Hamburgo (noroeste da Alemanha).

Merkel respondeu assim a uma jornalista que perguntou pela possibilidade de poder incitar à violência nesta reunião após o vídeo publicado no Twitter pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no qual aparece derrubando a golpes um homem cujo rosto foi substituído pelo logo da "CNN".

A chanceler não se pronunciou sobre o conteúdo destas imagens, que reavivaram o controverso debate nos EUA sobre o uso do Twitter por parte do presidente para atacar os meios de comunicação e que lhe rendeu críticas de republicanos e democratas.

A cúpula, acrescentou Merkel, abordará "questões discutidas" como a luta contra a mudança climática e o futuro do comércio internacional.

Os negociadores dos países-membros do fórum seguem trabalhando para alcançar um documento comum que possa ser aprovado por unanimidade, explicou a chanceler, que apontou que as posturas das distintas partes são conhecidas.

O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, anunciou hoje que Merkel e Trump manterão durante a cúpula do G20 (grupo de países desenvolvidos e emergentes) uma reunião bilateral, com "alta probabilidade" de ocorrer na quinta-feira pela tarde, na véspera do início da reunião de Hamburgo.

O polêmico vídeo é uma manipulação de algumas imagens de 2007 nas quais Trump aparecia participando de um espetáculo de luta livre e no qual - como estava pactuado e de forma simulada - o agora presidente dos EUA batia em outro multimilionário.

A "CNN" acusou Trump de um "comportamento infantil muito abaixo da dignidade do seu cargo". O magnata republicano respondeu assegurando que é um "presidente moderno".

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