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Merkel reivindica uma política econômica comum

Chanceler alemã voltou a deixar claro que o bloco fará "todo o possível" para garantir o futuro do euro

Merkel, a chanceler alemã: governos da UE já acertaram a criação do fundo de resgate (Andreas Rentz/Getty Images)

Merkel, a chanceler alemã: governos da UE já acertaram a criação do fundo de resgate (Andreas Rentz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 09h02.

Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel, reivindicou nesta sexta-feira aos 27 países da União Europeia (UE) avançar rumo a uma verdadeira "política econômica comum" e voltou a deixar claro que o bloco fará "todo o possível" para garantir o futuro do euro.

"Não é unicamente importante que tenhamos orçamentos estáveis, finanças estáveis, contas sólidas, mas também é importante que desenvolvamos, passo a passo, uma política econômica comum", disse Merkel em sua chegada ao segundo dia do Conselho Europeu realizado em Bruxelas.

A chanceler alemã assegurou que os debates realizados nesta quinta-feira pelos chefes de Estado e de Governo "mostraram que é preciso mais pontos comuns em nossas políticas econômicas".

"Vamos ter de falar nos próximos meses", anunciou.

Segundo Merkel, o mais importante é que os líderes disseram ontem claramente: "O euro é nossa moeda e nosso interesse comum é ter um euro forte e estável".

Os Governos dos 27 acertaram na quinta-feira uma reforma limitada do Tratado de Lisboa para iniciar um mecanismo permanente de resgate, com o qual se poderá apoiar os países em problemas financeiros a partir de 2013.

"Daqui até março vamos definir este mecanismo de crise em seus detalhes e, naturalmente, deverá ser suficiente", explicou Merkel.

Por enquanto, se desconhece a quantidade à qual poderia chegar esse fundo anticrise permanente, mas o primeiro-ministro belga e presidente rotativo da UE, Yves Leterme, deixou entrever que pode ser muito superior ao fundo temporário atualmente em vigor e que vence em 2013.

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