Exame Logo

Merkel lembra que refugiados fugiram da morte em discurso

2015 foi palco de muitas guerras e crise, entre elas a da Síria e os "assassinatos bestiais da organização terrorista Estado Islâmico", disse chanceler

Refugiados na UE: 2015 foi palco da guerra da Síria e os "assassinatos bestiais da organização terrorista Estado Islâmico", disse Merkel (Yannis Behrakis / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 21h05.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , pediu a seus compatriotas, em sua tradicional mensagem de fim de ano, que vejam a chegada de refugiados ao país como uma "oportunidade" e lembrou que muitos deles "literalmente escaparam da morte" para buscar refúgio na Alemanha .

O ano que se encerra foi expoente de muitas guerras e crise, entre elas a da Síria e os "assassinatos bestiais da organização terrorista Estado Islâmico", destacou a chanceler, em um discurso que será transmitido amanhã pelos principais meios de comunicação do país.

Merkel lembrou que já na mensagem de 2014 havia advertido que uma das consequências da guerra da Síria seria uma onda de refugiados "como não se tinha visto desde a Segunda Guerra Mundial", para em seguida agradecer aos cidadãos pela "onda de solidariedade espontânea" com que acolheram esses refugiados.

"Muitas dessas pessoas optaram por caminhos arriscados, pondo em perigo suas vidas, para buscar refúgio entre nós", comentou Merkel, cuja mensagem será acompanhada por legendas em árabe e inglês na transmissão da emissora de televisão pública "ZDF".

Merkel admitiu que a integração dessas pessoas custará tempo, dinheiro e muito esforço, mas pediu que não sejam repetidos "erros do passado" e para que a população defenda um modelo de integração que respeite "nossos valores, tradições, leis, idioma e regras".

As migrações bem administradas sempre comportam "um proveito, econômico e social" para o país que as recebe, o que não significa que a Alemanha não se encontre perante um grande desafio, perante o qual saberá responder e crescer, como fez durante a reunificação entre as duas Alemanhas, em 1991.

Segundo Merkel, a integração desses fluxos migratórios é uma "grande oportunidade para o amanhã", mas para alcançá-la é preciso "um conceito político global" que implique todos os estamentos, a escala nacional, europeia e internacional.

A chanceler ressaltou ainda que, além da amparada de refugiados, o país está implicado na luta contra o Estado Islâmico, razão pela qual expressou seu agradecimento aos soldados que arriscam sua vida em missões como a que desenvolve a coalizão internacional na Síria.

Merkel termina sua mensagem ratificando sua convicção que "a Alemanha é um país forte", a frase que ela mesma pronunciou meses atrás e que lhe custou duras críticas entre suas próprias fileiras, já que foi responsabilizada pela chegada incessante de refugiados ao país.

Veja também

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , pediu a seus compatriotas, em sua tradicional mensagem de fim de ano, que vejam a chegada de refugiados ao país como uma "oportunidade" e lembrou que muitos deles "literalmente escaparam da morte" para buscar refúgio na Alemanha .

O ano que se encerra foi expoente de muitas guerras e crise, entre elas a da Síria e os "assassinatos bestiais da organização terrorista Estado Islâmico", destacou a chanceler, em um discurso que será transmitido amanhã pelos principais meios de comunicação do país.

Merkel lembrou que já na mensagem de 2014 havia advertido que uma das consequências da guerra da Síria seria uma onda de refugiados "como não se tinha visto desde a Segunda Guerra Mundial", para em seguida agradecer aos cidadãos pela "onda de solidariedade espontânea" com que acolheram esses refugiados.

"Muitas dessas pessoas optaram por caminhos arriscados, pondo em perigo suas vidas, para buscar refúgio entre nós", comentou Merkel, cuja mensagem será acompanhada por legendas em árabe e inglês na transmissão da emissora de televisão pública "ZDF".

Merkel admitiu que a integração dessas pessoas custará tempo, dinheiro e muito esforço, mas pediu que não sejam repetidos "erros do passado" e para que a população defenda um modelo de integração que respeite "nossos valores, tradições, leis, idioma e regras".

As migrações bem administradas sempre comportam "um proveito, econômico e social" para o país que as recebe, o que não significa que a Alemanha não se encontre perante um grande desafio, perante o qual saberá responder e crescer, como fez durante a reunificação entre as duas Alemanhas, em 1991.

Segundo Merkel, a integração desses fluxos migratórios é uma "grande oportunidade para o amanhã", mas para alcançá-la é preciso "um conceito político global" que implique todos os estamentos, a escala nacional, europeia e internacional.

A chanceler ressaltou ainda que, além da amparada de refugiados, o país está implicado na luta contra o Estado Islâmico, razão pela qual expressou seu agradecimento aos soldados que arriscam sua vida em missões como a que desenvolve a coalizão internacional na Síria.

Merkel termina sua mensagem ratificando sua convicção que "a Alemanha é um país forte", a frase que ela mesma pronunciou meses atrás e que lhe custou duras críticas entre suas próprias fileiras, já que foi responsabilizada pela chegada incessante de refugiados ao país.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelEstado IslâmicoEuropaImigraçãoPaíses ricosPersonalidadesPolíticosRefugiados

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame