Merkel insiste em criar zona livre de bombardeios na Síria
Merkel lembrou que a situação na Síria é "insuportável" e se mostrou convencida de que esse acordo seria "um sinal de boa vontade"
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 12h41.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu novamente nesta quarta-feira um acordo entre as forças do regime sírio e seus aliados e a coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico para determinar uma zona de exclusão aérea, livre de bombardeios, e proteger os que fogem rumo à fronteira turca.
"Seria um sinal importante e muito útil", ressaltou ela em entrevista coletiva na Chancelaria ao lado do presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, repetindo pouco depois a mensagem no Bundestag (parlamento), onde compareceu para apresentar a posição de seu governo perante o próximo Conselho Europeu.
Merkel lembrou que a situação na Síria é "insuportável" e se mostrou convencida de que esse acordo seria "um sinal de boa vontade".
Segundo ela, ele salvaria muitas vidas e proporcionaria tranquilidade, além de frear novas ondas de refugiados na fronteira com a Turquia e poderia ajudar no futuro processo político.
Na entrevista coletiva, ela também foi perguntada sobre as declarações do chefe de seu grupo parlamentar, Volker Kauder, que responsabilizou os bombardeios russos pelo aumento dos fluxos de refugiados e apontava a que edifícios são destruídos intencionalmente para impedir que os refugiados possam voltar para suas casas.
Sem comentar de forma explícita essas palavras, Merkel falou sobre o "sofrimento" causado, entre outros, pelos bombardeios do regime de Al-Assad e da Rússia na em Aleppo e nas regiões de fronteira com a Turquia.
São ações, de acordo com ela, que não respeitam o espírito da resolução do conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - que apostou por um cessar-fogo para facilitar uma transição política na Síria - nem do acordo alcançado na semana passada em Munique, na Alemanha.
Como único "avanço" após as negociações realizadas na madrugada de sexta-feira passada em Munique para conseguir uma cessação das hostilidades, ela destacou a entrada de ajuda humanitária para a população cercada e deslocada.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu novamente nesta quarta-feira um acordo entre as forças do regime sírio e seus aliados e a coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico para determinar uma zona de exclusão aérea, livre de bombardeios, e proteger os que fogem rumo à fronteira turca.
"Seria um sinal importante e muito útil", ressaltou ela em entrevista coletiva na Chancelaria ao lado do presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, repetindo pouco depois a mensagem no Bundestag (parlamento), onde compareceu para apresentar a posição de seu governo perante o próximo Conselho Europeu.
Merkel lembrou que a situação na Síria é "insuportável" e se mostrou convencida de que esse acordo seria "um sinal de boa vontade".
Segundo ela, ele salvaria muitas vidas e proporcionaria tranquilidade, além de frear novas ondas de refugiados na fronteira com a Turquia e poderia ajudar no futuro processo político.
Na entrevista coletiva, ela também foi perguntada sobre as declarações do chefe de seu grupo parlamentar, Volker Kauder, que responsabilizou os bombardeios russos pelo aumento dos fluxos de refugiados e apontava a que edifícios são destruídos intencionalmente para impedir que os refugiados possam voltar para suas casas.
Sem comentar de forma explícita essas palavras, Merkel falou sobre o "sofrimento" causado, entre outros, pelos bombardeios do regime de Al-Assad e da Rússia na em Aleppo e nas regiões de fronteira com a Turquia.
São ações, de acordo com ela, que não respeitam o espírito da resolução do conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - que apostou por um cessar-fogo para facilitar uma transição política na Síria - nem do acordo alcançado na semana passada em Munique, na Alemanha.
Como único "avanço" após as negociações realizadas na madrugada de sexta-feira passada em Munique para conseguir uma cessação das hostilidades, ela destacou a entrada de ajuda humanitária para a população cercada e deslocada.