Merkel faz apelo e pede cúpula sobre crise de refugiados
"Eu não acho que ameaças são a maneira certa de se conseguir um acordo", disse a chanceler
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 13h28.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , pediu nesta terça-feira uma cúpula especial da União Europeia sobre a crise de refugiados e fez um apelo por união, após reação negativa à sugestão feita por um de seus ministros de que os países que não aceitarem suas parcelas de refugiados deveriam enfrentar penalidades econômicas.
A proposta do ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, foi firmemente rejeitada por República Tcheca e Eslováquia, que estão entre os países do leste europeu que resistem aos planos da União Europeia de dividir os refugiados por cotas.
Merkel adotou um tom mais conciliatório posteriormente, pedindo que a Europa se una sobre a questão dos refugiados.
"Acho que precisamos estabelecer novamente um espírito europeu... Eu não acho que ameaças são a maneira certa de se conseguir um acordo", disse a chanceler em entrevista coletiva ao lado do chanceler austríaco, Werner Faymann, cujo país também está na linha de frente da crise migratória.
Enfrentando oposição de ex-países comunistas, ministros da UE não conseguiram romper um impasse sobre a divisão da responsabilidade de receber algumas das centenas de milhares de pessoas que têm buscado asilo na Europa.
O ministro De Maiziere disse que a UE ainda está distante de chegar a um acordo de longa duração sobre as cotas para refugiados.
"Então acho que a gente deveria falar sobre formas de colocar pressão", disse ele à emissora de TV ZDF, acrescentando que alguns países que se opõem às cotas eram beneficiários de fundos da UE alocados para ajudar regiões mais pobres do bloco.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , pediu nesta terça-feira uma cúpula especial da União Europeia sobre a crise de refugiados e fez um apelo por união, após reação negativa à sugestão feita por um de seus ministros de que os países que não aceitarem suas parcelas de refugiados deveriam enfrentar penalidades econômicas.
A proposta do ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, foi firmemente rejeitada por República Tcheca e Eslováquia, que estão entre os países do leste europeu que resistem aos planos da União Europeia de dividir os refugiados por cotas.
Merkel adotou um tom mais conciliatório posteriormente, pedindo que a Europa se una sobre a questão dos refugiados.
"Acho que precisamos estabelecer novamente um espírito europeu... Eu não acho que ameaças são a maneira certa de se conseguir um acordo", disse a chanceler em entrevista coletiva ao lado do chanceler austríaco, Werner Faymann, cujo país também está na linha de frente da crise migratória.
Enfrentando oposição de ex-países comunistas, ministros da UE não conseguiram romper um impasse sobre a divisão da responsabilidade de receber algumas das centenas de milhares de pessoas que têm buscado asilo na Europa.
O ministro De Maiziere disse que a UE ainda está distante de chegar a um acordo de longa duração sobre as cotas para refugiados.
"Então acho que a gente deveria falar sobre formas de colocar pressão", disse ele à emissora de TV ZDF, acrescentando que alguns países que se opõem às cotas eram beneficiários de fundos da UE alocados para ajudar regiões mais pobres do bloco.