Exame Logo

Merkel defende manter sanções à Rússia pela crise da Ucrânia

A chanceler da Alemanha defendeu manutenção das sanções contra a Rússia, porque o governo não está contribuindo para a estabilizar a Ucrânia

A chanceler alemã, Angela Merkel: "não há nenhuma razão para suspender as sanções" (Miguel Riopa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 12h44.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu nesta terça-feira a manutenção das sanções econômicas contra a Rússia porque Moscou não está contribuindo para a estabilização da Ucrânia nem fazendo o que se espera do país nesta crise.

A chefe do governo alemão fez estas declarações em discurso no congresso anual da Federação de Associações de Empregadores Alemães (BDA), realizado hoje em Berlim.

"Em resumo, não há nenhuma razão para suspender as sanções", afirmou a chanceler para os empresários. Ela os agradeceu pelo apoio a estas medidas apesar de prejudicarem seus negócios na Rússia.

"A Rússia não atua como nós desejaríamos", acrescentou Merkel, que pediu várias vezes ao presidente russo, Vladimir Putin, que exercesse sua influência sobre os separatistas do leste da Ucrânia.

O acordo de Minsk, acordado em reunião bilateral na capital bielorrussa entre Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, estabelece um roteiro para o processo de pacificação da Ucrânia.

Merkel aproveitou para ressaltar que as eleições realizadas no fim de semana passado em Donetsk e Lugansk são "ilegais" e diferem essencialmente das realizadas em outubro em toda a Ucrânia, que foram "um passo na direção acertada".

Merkel voltou a repetir que o governo alemão trabalha para conseguir uma "solução diplomática" deste conflito.

Veja também

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu nesta terça-feira a manutenção das sanções econômicas contra a Rússia porque Moscou não está contribuindo para a estabilização da Ucrânia nem fazendo o que se espera do país nesta crise.

A chefe do governo alemão fez estas declarações em discurso no congresso anual da Federação de Associações de Empregadores Alemães (BDA), realizado hoje em Berlim.

"Em resumo, não há nenhuma razão para suspender as sanções", afirmou a chanceler para os empresários. Ela os agradeceu pelo apoio a estas medidas apesar de prejudicarem seus negócios na Rússia.

"A Rússia não atua como nós desejaríamos", acrescentou Merkel, que pediu várias vezes ao presidente russo, Vladimir Putin, que exercesse sua influência sobre os separatistas do leste da Ucrânia.

O acordo de Minsk, acordado em reunião bilateral na capital bielorrussa entre Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, estabelece um roteiro para o processo de pacificação da Ucrânia.

Merkel aproveitou para ressaltar que as eleições realizadas no fim de semana passado em Donetsk e Lugansk são "ilegais" e diferem essencialmente das realizadas em outubro em toda a Ucrânia, que foram "um passo na direção acertada".

Merkel voltou a repetir que o governo alemão trabalha para conseguir uma "solução diplomática" deste conflito.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelÁsiaCrise políticaEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame